Capítulo 33:

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Chloe:

Eu não estou acreditando nisso tudo... Isso não pode ser real... Tudo. Tudo o que ele disse. Tudo o que ele fez... Era mentira. Apenas pra conseguir informações de todos nós. E principalmente de mim...

Nosso namoro... Nossas declarações... Nossos sentimentos... Pelo visto só foram reais da minha parte. Ele estava apenas querendo informações.

Me pergunto como, depois de tudo que já passei com relacionamentos anteriores eu acabei sendo enganada de novo...

Eu relutei tanto em admitir meus sentimentos, porque eu não queria um relacionamento, não queria tentar de novo... Pelo menos não tão cedo. E quando eu tento... Apenas fui enganada.

— Filha eu já estou indo, precisa de carona? — meu pai pergunta aparecendo em meu quarto e franze as sombrancelhas ao ver que não estou pronta para o trabalho e que meu rosto já estava vermelho de chorar. — Está tudo bem?

— Pai. — suspiro. — Senta aqui. — digo indicando a cama.

Ele se senta e diz:

— O que foi Chloe? Estou ficando preocupado.

— O Luis... É um espião de Ravethron. Ele disse que eles vão invadir o planeta hoje... Ele nos enganou pai. Me enganou... E nós precisamos ir para um lugar seguro... — falo enquanto as lágrimas continuavam a escorrer.

Ele fica quieto por alguns segundos até que diz:

— O meu secretário? — e da uma risada amarga. Meu pai gostava dele e confiou nele também.

E pensar que ele conseguiu enganar todo mundo.

Eu. Douglas. Débora. Caio. Meu pai...

Menos o Miguel. Eu pensei que o problema entre eles fosse apenas ciúmes... Mas não é que ele estava certo?

E mais todos os outros na empresa. Todos gostavam do Luis.

Quer dizer. De quem quer que fosse ele, já que pensando bem, acho que nem o nome dele de verdade eu cheguei a descobrir.

Não sei muito sobre Ravethron. Mas sei que os nomes lá são um pouco diferentes.

Eu não o conheço mais. Não sei nem se cheguei a conhecer algo dele de verdade.

Enquanto eu deixei ele me conhecer... Fez com que eu me apaixonasse. Me beijou. Me pediu em namoro.

E tudo isso não passou de mentiras e enganações.

Ele deve estar voltando para seu planeta agora, feliz e bem. Enquanto eu só quero chorar e chorar. Não sei mais o que fazer além disso.

— Eu não posso me esconder filha. Tenho que fazer a minha parte em nos defender, como o presidente. Chame seus amigos e vá para alguma das nossas casas por ai. Por enquanto elas vão ser segura. Levem comida e tudo o que forem precisar e vão. Vão conseguir se esconder antes de todos os outros, já que eles ainda não sabem, vão ter uma certa vantagem. Então vá. E fique segura. — ele diz.

— Mas... E você pai? Tem que ficar em segurança também! — digo com o coração apertando.

— Eu vou. Tenho os seguranças e prometo que vou fazer o que eu puder para ficar bem. Mas você precisa ir, meu amor. Não temos tempo. — ele diz ficando em pé e preocupado.

— Promete mesmo? — pergunto, ficando de pé também.

— Prometo. Agora vamos. Vocês tem que ir rápido. — ele diz.

Assinto e pego meu celular avisando todos eles.

E então pego algumas malas colocando roupas, comidas e tudo o que se poderia precisar nesse momento.

Amor Interplanetário - (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora