Na Floresta Primitiva
Há duas torres erguidas
Na Escola do Bem e do Mal,
A Pureza e a Malı́cia.
Quem nelas ingressar
Não tem como escapar
Se um Conto de Fadas
Não vivenciar.
Tedros Pendragon x oc
"Como uma joaninha", isso era tudo o que Carina murmurava enquanto caminhava pelos corredores.
Carina estava procurando o seu quarto, e quando encontrou ficou surpresa quando descobriu que no quarto só havia uma cama. O que significava que o quarto era só dela.
Carina foi para varanda e lá encontrou uma de suas amiguinha que tinham pintas vermelhas e patas pequenas.
"Como uma joaninha..." Carina tirou a joaninha da teia de aranha.
"Se eu fosse uma joaninha", Ela susurrava para ela enquanto a acariciava.
"Eu me olharia todo dia em um espelho e faria um pedido, e depois voaria por aí até que o meu pedido se realizar." Carina observou a joaninha voar para longe dela.
"Eu não gostaria de perde você quando acabou de chegar!"
"Madrinha!" Carina correu para abraçar Clarissa.
"Passo quatro anos longe e você já está mais linda do que me lembro." Dovey disse enquanto segurava o rosto de Carina.
"Quatro anos e muito tempo... E além disso, Azara está esperando um bebê! Eu vou ser tia!"
"Passo quatro anos longe e já tenho que me preparar para cuidar de mais uma criança." Dovey riu.
"Bem, espero que esteja as sete em ponto na Clareira, não se atrase!"
Carina fechou a porta atrás dela com um pequeno chute. Ela se chegou na cama e encarou o teto.
"Como uma joaninha..."
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Na manhã seguinte, cinquenta princesas agitavam-se pelo quinto andar, como se fosse o dia de seu casamento. No primeiro dia de aula, todas elas queriam causar a melhor impressão nos professores, nos garotos e em qualquer outra pessoa que pudesse conduzi-las ao felizes para sempre. Com os cisnes cintilando nas camisolas, elas entravam e saíam dos quartos umas das outras, passando brilho nos lábios, arrumando os cabelos, pintando as unhas e deixando um rastro tão forte de perfume que as fadinhas desmaiaram e salpicaram o corredor como moscas mortas. Ainda assim, nenhuma delas parecia estar nem perto de ficar pronta e vestida e, de fato, quando o relógio bateu as oito da manhã, sinalizando o início do café da manhã, nenhuma garota tinha se vestido.
"Café da manhã engorda mesmo...", tranquilizou-as Beatrix.
Reena colocou a cabeça no corredor. "Alguém viu minha calcinha?"
Umas das ninfas apertava os laços do corpete de Carina. Naquela manhã, Carina encontrou mais uma joaninha mais essa era diferente, ela era branca e as pintas pretas na sua costa eram como manchas, como se alguém tivesse derramando tinta nela e tentando limpar com um lenço.
"Você sabia que, joaninhas podem comer até cinco mil pulgões durante o resto da sua vida e caso falte comida podem praticar o canibalismo. Além da cor vermelha as joaninhas podem ter várias cores sendo a mais rara a Azul Metálica!"
A ninfa que estava apertando o seu vestido estava a olhando admiranda, não era como se ela não tivesse ouvido nada do que ela falava, ela estava! Mais acabou se perdendo quando ela acabou de colocar o vestido e começou a admirá-la. Carina usava um vestido azul-bebê, metade do seu cabelo estava preso com uma trança. Ela estava usando uma pequena coroa que sempre usava quando estava feliz ou quando fazia uma nova descoberta sobre joaninhas. Seus lábios tinha um tom de rosa fraco e a ponta de seu nariz estava vermelha por causa do clima friu da manhã. Carina nunca foi de se maquiar e sempre optava por um baton de cor fraca.
Carina agradeceu a ninfa por a ajuda e saiu do quarto, dando de cara com várias princesas que corriam para lá e para cá. Enquanto Carina passa pelo corredor as princesas pararam oque estavam fazendo e olharam para ela.
"Ela está muito bonito!" "Ela é linda" "Os boatos são verdadeiros?"
Carina ingnorou todos os susurros quando viu Agatha serpenteando pelo corredor. Carina tentou a seguir o mais rápido que podia mais Agatha era mais rápida, ela acabou perdendo-a de vista e agora não sabia onde estava.
Carina resolveu começar a andar para conhecer o lugar e para ver se encontrava Agatha em algum lugar.
"O que você está fazendo?" Uma voz falou.
Carina olhou para o dono daquela voz e encontrou Tedros parado ao seu lado.
"Eu estava seguindo Agatha quando a perdi de vista. Acho que ela me enganou...." Respondeu Carina começando a andar.
"Por que ela a enganaria?" Tedros perguntou entendendo o seu braço para Carina. Carina estraçalhou o seu braço com o dele.
"Eu sempre fui fácil de enganar. No meu aniversário de doze anos um grupo de meninas me levaram para perto de um lago, elas falaram que meu presente de aniversário estava no lago, logo depois uma delas me empurrou. Eu não sabia nadar naquela época, eu quase morri..." Carina apertou o braço de Tedros.
Carina ergueu a cabeça para olhar para Tedros e ficou surpresa por ele já está a olhando.
"Você sabe o caminho da Clareira?" Carina perguntou, ele acenou com a cabeça.
Tedros e Carina entraram na Clareira ainda com os braços grudados, as meninas encaravam ela com um olhar mortal. Tedros puxou uma cadeira para ela se sentar e logo sentou-se ao lado dela.
"Você gosta de rosas?" Apontou Tedros.
Carina seguiu o seu olhar e viu que ele estava olhando para a pulseira em seu pulso esquerdo, a pulseira era dourada e tinha dois pingentes, um de uma rosa branca o outro de uma rosa vermelha.
"Sim, gosto pois e relacionado com o conto de fadas de minha mãe", Carina respondeu enquanto se servia um um pedaço de bolo, o glacê era vermelho.
"Bela e a fera?" Tedros serviu um copo de suco e o entregou a Carina.
"Alice no País das Maravilhas. Minha mãe é A Rainha Branca, fazendo assim A Rainha de Copas ser minha tia."
Eles ficaram em um silêncio confortável até Carina terminar o pedaço de bolo, Tedros estava pronto para fazer outra pergunta até Agatha a puxa para longe dele.
"Eu preciso da sua ajuda", disse ela.
"Você disse que não eramos amigas!"
"E não somos!"
"Minha mãe disse que amigos ajudam uns aos outros." Carina parou de andar fazendo com que Agatha também parasse e a olhasse.
"Se você quer realmente ser minha amiga, você vai precisar me ajudar!"
