EPILOGUE: always you

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O último. Literalmente o último.

Bem vindos ao fim :)

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𝓔ste dia de sábado está ensolarado. Isso é um milagre em Homes Chapel, para ser bem sincera. O céu apresenta uma cor azul intensa e o sol brilha com força, banhando todas as coisas com sua luminosidade.

Ele banha a Haz também.

A moça de cabelos cacheados e olhos verdes. O rapaz de músculos e tatuagens. Não importa o que você se lembre ou qual a imagem que vier em sua mente, se você lembrar de Haz Styles, você está correto.

Haz Styles Tomlinson, aliás.

A pessoa que deita-se sobre o gramado da casa da família Tomlinson-Styles, sentindo o sol acariciar sua pele. O pai de família? A mãe da casa? Depende. Isso tudo é um rótulo que nosso casal não está interessado em se encaixar. Eles são o que devem ser.

Alguns anos de união já se passaram. A verdade é que 10 anos de casados não são muito comuns nos anos atuais, onde as gerações não estão muito interessadas em casamentos e uniões longas. A questão é que Louis e Haz tiveram um amor tão avassalador que foi impossível não entrar de cabeça em um matrimônio. Um mundo desconhecido explorado a dois. Um amor em diversas ondas, onde eles foram nadando e nadando. Sentindo cada onda de quebrar por seu corpo, resultando em uma complexidade de sentimentos inexplicáveis.

Foi por conta desses sentimentos, desses sentidos, que quando Louis se abaixou e entregou uma xícara de chá para o corpo bronzeado deitado no gramado, Haz sorriu. Sorriu porque, no momento em que aquele pequeno homem tomou sua visão, a familiaridade encheu seus poros e o pertencimento tomou o ambiente. O coração palpitou como se fosse a primeira vez que aqueles dois corpos dividem o mesmo pequeno espaço, como se fosse a primeira vez.

O mais velho sorriu, enquanto se sentava e abraçava o corpo do amor da sua vida. A pele febril pela exposição ao sol e os cabelos visivelmente mais curtos, quase que num topete só que mais despojado com mechas e ondas. Louis não perdeu a oportunidade de correr os dedos por aqueles fios, sentindo a textura do cabelo bem cuidado em seus dedos.

Haz tomou a xícara de chá em sua mão, tomando um pequeno gole e aproveitando os instantes. As crianças já iriam acordar com a agitação de uma última semana de férias, então ele queria curtir os instantes com seu marido.

O destino das férias este ano foi a cidade de origem do mais jovem. Eles puderam passar por lugares que marcaram a vida de Haz, seja no seu desenvolvimento na infância quanto na adolescência. Sempre tendo o cacheado contando histórias sobre sua vida. Era um sentimento bom para a família.

Louis continuava trabalhando em sua galeria de artes, com o fluxo leve e as encomendas valiosas de telas feitas sob pedidos. Ele não tinha a intenção de mudar nada em sua vida profissional, mesmo com o sucesso estrondoso que o marido havia feito.

Hoje, a Kiwi's Candy Shop era uma das maiores linhas de confeitaria dos Estados Unidos. Com novos sócios e sedes espalhadas por todo o país, a confeitaria do local era destaque, não somente pela qualidade e técnicas como também pelo vasto número de pratos inclusivos para pessoas veganas, vegetarianas, intolerantes a lactose ou qualquer outra coisa ou com alergias. O cardápio era visto como algo excepcional para os grandes críticos da confeitaria.

Apesar de todo o sucesso da franquia, Haz continua em seu mesmo lugar. Na cozinha da pequena lojinha do parque. Não importa o valor que caia na conta e muito menos o valor da franquia Kiwi's Candy Shop, apenas uma coisa tirava o cacheado daquela pequena cozinha: Sua família.

Flowing Through •l.s• / AUOnde histórias criam vida. Descubra agora