🫀. Ne Amour Pas et Saint Valentín

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Quem é vivo sempre aparece.

Tô muito emotiva por estar voltando pra esse livro pq fazia tanto tempo que não conseguia escrever nada sobre o Alex. Esse livro sempre foi muito importante pra mim e, querendo ou não, sempre foi meu favorito. Nunca dei meu coração em outra obra como me dei aqui, mas quando o bloqueio vem ele dura anos.

Mas ultimamente minha paixão pelos macaquinhos e por esse narigudo vem ressurgindo e eu não poderia me sentir mais feliz. Senti saudade disso. Saudade de vocês. E espero que não tenham desistido de mim 🥺

Para ler esse imagine sugiro que leiam os outros dois anteriores, Amour e Saint Valentín 1 e Amour e Saint Valentín 2.

Boa leitura 💕

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A campainha toca, a chaleira apita e o bebê em seu colo ainda está resmungando, tudo ao mesmo tempo

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A campainha toca, a chaleira apita e o bebê em seu colo ainda está resmungando, tudo ao mesmo tempo. Y/N por um momento se vê perdida e não faz ideia do que fazer primeiro: se desliga o fogo, atende a porta ou acalenta o bebê manhoso. Sabe que precisa agir por prioridades, e que se o pequeno Richard continuar desse jeito, logo estará chorando de forma inconsolável e nem em um milhão de anos ela poderia o fazer parar. Então começa a cantarolar para ele, o balançando levemente em seu colo, ao passo que se dirige ao fogão para desligar a chaleira e depois em direção a porta. A pessoa do lado de fora toca a campainha mais uma vez.

- Já vai!!

Ela está irritada. Que tipo de idiota não consegue esperar um minuto?

Quando abre a porta se dá conta de que o idiota é o cara da pizza. Que ela se esqueceu completamente que havia pedido. Estava vivendo um caos tão grande que se esquecera até mesmo da própria fome.

Y/N volta para a cozinha equilibrando Ringo em um braço e a caixa de pizza na outra. O bebê segura em seu cabelo e resmunga cada vez mais. Ela já não sabe quem vai começar a chorar primeiro: ela ou ele.

Y/N sempre se deu bem cuidando dos irmãos mais novos, mas especialmente hoje - tinha que ser - tudo está um completo desastre. Na verdade as coisas já não andavam bem havia um tempo, mas sempre há o momento em que tudo estoura de uma vez e, como o pequeno Ringo, se torna impossível fazer parar.

É assim que ela se sente neste Dia dos Namorados: como um bebê chorão. E já era ruim o bastante ter que cuidar de um, mesmo que ela tenha insistido em ficar encarregada desta tarefa. A família tinha uma tradição há anos de comemorar a data na França, que começou com os pais, Dorys e Dexter, quando eram jovens - pois eles também faziam aniversário de casamento no mesmo dia. É de se imaginar que um casal queira comemorar seu dia dos namorados a sós, sem os filhos, mas não aquele casal: se tornou tradição incluir os filhos também na viagem desde que John nasceu. Os pais costumavam dizer que os filhos faziam parte do seu casamento e eram aqueles que mais alimentavam seu amor, dia a dia, então não faria sentido deixá-los de fora da comemoração voltada ao amor do casal. Sendo assim, logo não era somente uma viagem de casal, e sim uma excursão em família, pois logo chegou Paul, Y/N, os gêmeos George e Nancy e, por fim - para talvez finalmente fechar a fábrica -, Richard, o que realizava o sonho de Dorys e Dexter em ter quatro filhos meninos para que todos tivessem os nomes dos Beatles.

Imagines | Alex TurnerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora