Minha ex pior aluna-Imagine Aizawa

Novo lar doce lar

"_ "Vou colocar na chave da minha moto, achei ele muito fofo"-coloco o chaveiro em cima da mesa e me deito no colchão enquanto ficava observando o rosto do macaquinho. Não aguento muito tempo e pego novamente, mas dessa vez eu o abraço e durmo."

(Quebra de tempo/uma semana dps)

Eu estava saindo do hospital agora, afinal, por insistência extrema de Hawks e minha irmã, fiquei até o médico realmente dizer que eu estava melhor. Já estava conseguindo falar, rir e mexer minha cabeça normalmente e sem dificuldade alguma, então estava feliz.

Passo pelas portas do hospital com um sorriso no rosto, por finalmente estar livre e poder voltar para minhas atividades normais. Continuaria trabalhando na U.A., mas apartir de agora morando nela.

Aizawa havia trazido as garotas para me verem uma vez durante esse tempo em que fiquei internada, e foi quando ele acabou me dizendo que Victor simplesmente desapareceu da Tártaros, sem deixar rastro algum. Por precaução, acabamos em concordar que eu deveria ficar no colégio até que tudo isso se resolvesse.

Minha irmã estava com o carro estacionado bem em frente ao hospital, então apenas acenou para mim e fui até a mesma. Ela abre a porta de seu Impala 2014 azul fosco e faz um gesto para que eu entrasse. Assim faço e cumprimento a mais nova, e logo acabo escutando uma voz mais fina, que acabava por corresponder à voz de Gyuu. Ele sorria para mim e eu sorri de volta.

_ Titia, ainda bem que você saiu. A mamãe disse que você tava machucada e tentando fazer cosplay de Eren-ele diz rindo e eu olho séria para Takkane.

_ Eu não, mas talvez ela sim queira fazer um cosplay de Rengoku-dou a língua pra ela que faz o mesmo.

_ Eii, não faz isso que é feio!-Gyuu chama nossa atenção e nós duas rimos.

_ Certo, certo. Me desculpe meu pequeno-a morena diz e liga o carro-Vou te levar para U.A., todas suas coisas estão lá.

Eu a olho indignada com sua fala, pelo simples fato de terem arrumado minhas coisas sem minha autorização ou consentimento. A mesma não diz nada e apenas vai dirigindo pela cidade com a maior calma do mundo.

Coloco uma música para tocar e enquanto tocava, eu cantava junto de Gyuu. Minha irmã fazia algumas participações em uma parte ou outra. Fomos assim nos divertindo e fazendo bagunça até o final do caminho, quando Takkane estacionou o carro em frente à escola, que agora, era minha casa.

_ Não vou me acostumar tão cedo com isso-suspiro e bebo um pouco de água para molhar a garganta depois de cantar tanto.

_ Mas acho bom também não começar a resolver seus problemas sozinha-a mulata coloca a mão em meu ombro-Faça esse esforço por nós. Se não quiser morar aqui poderá ficar na minha casa, sabe disso.

_ Sabe muito bem o motivo de eu não voltar a morar lá-abro a porta e desço do carro.

_ Uma hora você vai ter que aprender a lidar com perdas, tanto a perda dos nossos pais, quanto a dele-ela aponta para minha barriga.

_ Mas acho que esse ainda não é o momento-sorrio para ela e vou para a porta de trás dar um beijo em Gyuu-Cuida da mamãe por mim está bem?

_ Tá bom titia, vou cuidar sim!-ele sorri e abraça seu robo de plástico.

_ Quem precisa de cuidados é você sua suicida-minha irmã diz e eu rio-Isso é sério!

_ Eu sei, mas não consigo evitar rir vendo a minha caçula me dando lição de moral-me afasto do carro e aceno para ambos que logo saem e me deixam ali sozinha.

Decido entrar logo na escola e ir até os dormitórios para pegar as chaves da minha antiga casa, afinal tenho certeza que nenhum deles pegou minhas missões. Era uma quinta feira, então no momento estavam todos em aula. Atravesso a escola e vou até o dormitório dos professores, vendo Aizawa com as duas garotas ali. Paro na porta, tentando entender o porque dele estar aqui sendo que deveria estar dando aula.