Minha ex pior aluna-Imagine Aizawa

Ele é meu ex (alerta gatilho!!!)

"_ Só me mata logo seu desgraçado-sussurro para ele que arregala seus olhos castanhos escuros e sem brilho algum.

Ele para de me olhar e fecha seus olhos com força e em um movimento rápido, segura meu pescoço com força. Sinto uma forte queimação no lugar e sinto minha vista escurecer."

Por um instante, pensei que morreria. A ardência e a exaustão me deram uma dor de cabeça terrível, que acabou por escurecer minha vista, embora eu ainda estivesse consciente, estava desacordada, e não conseguia associar nada. Apenas escuto alguns resmungos e sons de golpes, porém nada me atingia.

De repente tudo para e fica silencioso, só pude ouvir passos vindo até mim. Sinto uma mão relar em mim, porém logo não a sinto mais.

Consigo perceber braços me envolverem e me chacoalharem, enquanto me chamavam. Eu não estava conseguindo distinguir a voz que me chamava, mas eu sabia que era confortável estar ali.

Fico ali um tempo escutando a voz me chamar, mas não conseguia dar nenhum sinal de vida além de respirar.

O tempo parecia não passar e a dor também não, mas quando escuto outros sons de pessoas, fico mais tensa ainda e começo a tentar falar, saindo apenas resmungos. Sinto o aperto aumentar em meu corpo, como que um abraço confortável.

_ Vai ficar tudo bem agora-a voz me diz e eu assinto, mesmo com dificuldade.

Tento relaxar um pouco para me recuperar, mas ao escutar outras vozes, acabo ficando atordoada. Elas estavam conversando entre si, mas não era possível escutar sobre oque.

Quando percebo, estou sendo carregada para algum lugar que eu não fazia a mínima ideia de onde era. Tento me mecher, mas me apertam mais para que eu não caísse. De repente sou deitada em algo macio e depois disso, não consigo entender mais nada do que estava acontecendo, pois eu apago de vez.

Acordo de manhã, em um quarto que a tempos não via. Estava no meu antigo quarto, de quando eu ainda morava com meus pais. Era a casa da minha irmã.

Como eu havia ido parar ali? Não fazia a mínima ideia, mas acabo por ficar ali deitada sem me mecher, apenas existindo na minha grande cama.

Começo a encarar a parede, que continha lindos bichinhos pelúcias, dos mais variados animais que existem. Cachorros, ursos, gatos, patos e até uma borboleta de pelúcia estavam na prateleira em minha frente. Eu era uma colecionadora desses objetos, pelo simples fato de não saber lidar com certos pesos na consciência.

Saio dos pensamentos quando escuto a porta abrir, vendo entrar por ela minha irmã e... Aizawa? O que ele estava fazendo aqui?

_ Viu só? Eu disse que ela só precisava dormir e do remédio dela-Takkane se aproxima e rela em minha testa-A eletricidade passou e não está com febre. Sente dor?

_ Juro que quando eu me joguei na frente de um caminhão, na infância, para te salvar, foi menos dolorido que isso-ela ri e me ajuda a sentar-Obrigada.

_ Pelo menos você não está com a clavícula fora do lug...-ela para de falar quando ouvimos um grito.

_ TITIA VOCÊ ACORDOU!-Gyuu entra correndo no quarto com as suas bochechas molhadas de lágrimas e sobe na cama rapidinho-Eu pensei que você fosse morrer tia, por favor não morre nunca na minha vida-ele se aproxima e me abraça.

_ Oi tesourinho da tia, que saudades de você meu amor-mesmo cansada, envolvo ele em meus braços-Eu estou bem, fique tranquilo, okay? Não vou morrer hoje-ele esfrega suas mãozinhas nos olhinhos, tentando enxugar as lágrimas.

_ Gyuu? Eu não mandei você esperar com o Alfred?-Takkane pega ele de cima de mim e ele começa a chorar.

_ Tiaa, me salva eu quero você-ele esticava os bracinhos mas eu não conseguia pegá-lo.