O que você faria se tivesse que pedir seu melhor amigo em casamento?
Anahí se vê obrigada a pedir para Alfonso, até então seu melhor amigo que se case com ela, para não perder um contrato multimilionário, depois de uma confusão que Maitê criou com o...
Estou ansioso, hoje no meio do almoço me lembrei de um documentário que assisti certa vez, sobre uma ilha aqui nas Maldivas. Quase surtei na hora, se der tudo certo ficará para a história. Entrei em contato com a recepção do hotel por e-mail para arranjar tudo e dizendo ser um presente de lua de mel para minha esposa, pedindo segredo absoluto. Claro que o fato de estarmos no alojamento mais caro da ilha tem suas vantagens, eles puxam nosso saco, e quando rola uma gorjeta alta pela ajuda então. Hum! Consegui até uma tenda com futón e almofadas na areia da praia, como um oásis particular, além uma noite inteira de isolamento total na ilha. Uma ilha só nossa, no meio do oceano. Que tal?! Essa ilha em questão quando anoitece tem um fenômeno raro, que eu tenho certeza que vai encantar a Anahí. E esse é o tipo de coisa que eu só faria por ela.
Ouço o barulho da lancha que veio nos buscar, parar em frente ao nosso bangalô, e ela me olha aflita ao ver do que se trata.
- Vamos sair da ilha, Poncho?
- Vamos.. — abro um sorriso enorme e ela me encara — Pequena.. relaxa, — acaricio seus braços — Você vai curtir. Prometo! - beijo sua bochecha e caminhamos de mãos dadas em direção ao deck com nossas mochilas.
- Alfonso Herrera, vê lá onde você vai me levar.. — ela murmura assim que pisamos na areia da praia.
- Vou te levar para um paraíso só nosso, minha linda!
- Quê? — ela me olha — Ain Dios mio..
- Confia em mim princesa.. — beijo o topo de sua cabeça — Vem cá.. — eu a pego no colo para que não se molhe e entro no mar me aproximando de onde a lancha está parada nos aguardando.
A coloco dentro do barco e subo em seguida, vestimos o colete e o barqueiro liga o motor, seguindo em direção a nossa ilha mágica. Meu coração bate acelerado em expectativa, espero que ela goste da surpresa.
A viagem nao leva mais do que 20 minutos, muito mais rápido do que pensei. De longe já avisto o pequeno chalé de madeira e na areia a tenda branca, como me prometeram. Anahí me olha animada e sorri, e somente isso já fez valer todo o esforço. O barqueiro para a lancha numa espécie de marina improvisada e descemos.
Ele me confirma que voltará amanhã no horário combinado e liga a lancha novamente saindo.
- Como assim? Ele vai embora?? — ela me pergunta com os olhos arregalados quando a lancha se distancia da ilha. — Vai nos largar, aqui?
- Claro, você queria que ele passasse a noite com a gente? — olho pra ela rindo.
- Ai, óbvio que não.. — ela me olha com uma carinha aflita — Bebê.. ¡tengo miedo! — fala manhosa e me abraça — Esse negócio de ilha deserta, sempre da algo errado nas histórias.
- Na nossa história, vai dar super certo! Vai ser inesquecível .. — ela me olha e eu beijo seus lábios — Vem!
Pego sua mão e caminhamos até o final do deck, que termina em frente ao chalé. Entramos nele e me surpreende o quão moderno e equipado ele é por dentro. Tem uma cama enorme e confortável, ar condicionado, tv, banheiro e uma pequena cozinha.
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