Prólogo - O inferno na terra

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Oi cubos de gelo, essa aqui é uma história curtinha que eu já tinha em mente há anos!
Mas, isso tudo não veio do nada, em uma linda madrugada a autora aqui estava procurando por histórias com vampiros, eu estava necessitada de uma história intensa, mas não qualquer história, eu precisava de alguma coisa que prendesse mesmo minha atenção, e bom, como todos sabem, histórias de vampiro aqui é literalmente: "VAMPIRO MAL, TODOS CONTRA OS LOBOS, GUERRAAAAA." E no final, os lobos ganham, pois tudo gira em torno de matilha e blá blá blá...
Eu cansei dessa pegada, não me serve mais de atrativo, pois tudo é voltado a parte AOB, não estou dizendo que AOB não seja bom, é incrível! Porém, acho que minha vibe anda mudando...
Com isso em mente, eu pensei, quer saber? Foda-se! Eu vou escrever essa caralha!
Por isso, estou aqui, de bundinha sentada na cadeira, bebendo água e escutando música clássica que começo essa nova jornada vampiresca em sua tela!
Sejam todos muito bem vindos a "CASTLEVANIA - ENTRE VAMPIROS".

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A escuridão cobria a cidade de Bucareste, grande parte dos corpos humanos no chão já estavam pútridos, o sangue ainda escorria pelos buracos das mordidas que eles tinham espalhadas pelo corpo. Drácula estava mais que satisfeito, seu império estava ganhando forma, uma nova era começava. Uma era onde vampiros tomavam as ruas, espalhavam seu poder e tomavam suas novas concubinas para seus lares de promiscuidade e podridão.

Os olhos vermelhos encaravam todo aquele rebuliço que ocorria aos seus pés, da torre mais alta de seu castelo, era lá onde o Conde ficava, observando a desgraça alheia.
Ainda haviam muitas pessoas tentando resistir, correndo, se envolvendo em lutas na tentativa fútil de salvar a própria vida, mas, estava findado, todos morriam facilmente.
Tolos. Drácula pensava isso de todos, apenas tolos.

Ao longos dos anos, as coisas começavam a esfriar, Bucareste agora era um lar onde a maioria eram vampiros, e poucos humanos sabiam disso, o desejo de sangue e morte estava findado, novos tempos começavam, novas famílias se formavam, e Drácula tornava-se apenas uma lenda urbana, pessoas entravam e saíam de lá com essa ideia.

Mas a verdade, era que Drácula havia se isolado, ele tinha em mente que seu dever já foi cumprido, vampiros já percorriam todo o mundo, e para ele, aquilo bastava. Seu caixão na parte inferior do castelo era onde seu corpo estava, descansando, para que em um novo futuro ele saísse, e tudo voltasse ao início, nova guerra, e novos vampiros.

[...]

Os vampiros em Bucareste começaram a ir para outros lugares em busca de novos ares, e humanos começaram a tomar conta do lugar, criando casas, famílias, prostíbulos, escolas e igrejas. Não paravam, casais tiveram filhos e os filhos tiveram filhos, e os filhos dos filhos tiveram filhos, e assim por diante, por anos. Mas, nem tudo era um mar de rosas.

As igrejas eram consideradas as piores coisas que criaram após anciões terem encontrado escrituras antigas, estátuas e pinturas, fazendo assim com que pregassem a força divina, e quem fosse errado, pagava com a morte.
As esperanças eram em "Deus Salvador", colocavam o medo de que o fim estava próximo, para assim que seu culto crescesse exponencialmente. Os tolos, seguiam por medo, e não por sentir que era o certo. Pobres almas perdidas...

Uma lua de sangue chegou a Bucareste, padres gritavam nas ruas que aquilo era o início do fim, mas apenas, era o despertar, em seu castelo, Drácula erguia a tampa do caixão empoeirado, seu corpo nu e branco brilhava, um pouco mais magro que antes, mas não menos poderoso. O corpo flutuou, até que ficasse de pé e olhou para si mesmo em autoavaliação.

Castlevania - Entre VampirosWhere stories live. Discover now