Naquele momento, era verdade. Mordeu os lábios e tornou a fitar seu marido, embora sentisse o rosto queimar. Ricardo riu deliciado.

- Vai ser um prazer te mostrar... literalmente. E prometo que você adorar tudo o que fizermos. - ele alisou seu rosto. Ela sentiu uma quentura no corpo tanto pela insinuação dele quanto pelo modo como a encarava – Mas até lá, vou te deixar na curiosidade.

- Hummm..

Ela fez um muxoxo, mas não insistiu em lhe perguntar. Ele a surpreenderia com certeza. Olhou para fora ao reconhecer a rua da mansão.

A limusine adentrou a propriedade e saíram apressados assim que estacionou, mal dando tempo de agradecer a Pedro. Correram para a mansão se detendo apenas para que Ricardo abrisse e fechasse a porta.

Subiram as escadas, com os risos contidos e aos sussurros, embora os quartos de Glória e Anselmo e dos serviçais fossem afastados da sala. Quando se aproximaram do quarto, tornaram a se beijar com avidez; Ricardo a empurrou e prensou-a na porta, voltando a mordiscar seu pescoço e ombros, as mãos já em seus seios.

Nós somos amantes.

Não, não era hora de pensar naquilo.

Concentre-se no agora. Estou aqui com Ricardo.

- Você está tensa – ele parou o que fazia e afastou-se. Fitou-a nos olhos – O que foi?

- Nada. Estou bem – agarrou-o e lascou um beijo. Foi sua vez de mordiscar o pescoço do marido, embora o fizesse mais para desviar sua atenção. Funcionou, pois ele arfou com sua investida. Ela o abraçou – Me faça sua. - sussurrou-lhe – Quero você.

- Nossa, Letícia! - tornou a prensá-la na porta, a ereção dele resvalou entre suas pernas – Não faça mais isso porque sou capaz de fazer amor com você aqui mesmo no corredor – ela riu. Ele se afastou relutante, desencostou-a da porta e abriu o quarto – Vamos entrar.

Seu marido mal fechou a porta e voltou a atacar seu pescoço por trás enquanto apertava seus seios. Deslizou as alças do seu vestido, desceu o zíper atrás do vestido e abaixou até sua cintura; acariciou a pele nua de seus ombros e costas. Virou-se para ele e desabotoou o smoking e a camisa depois de tirar a gravata. Abraçou-o até sentir o calor e a pressão do peito másculo sobre seus seios.

Ele desfez seu coque e entrelaçou os dedos sobre os fios que caíram em suas costas. Afastou-se e observou-a embevecido; tocou seus seios e acariciou-os com volúpia, fazendo-a suspirar. Desceu as mãos até sua cintura e puxou-a até ele; adentrou uma das mãos por seu vestido e calcinha e ali encontrou seu clítoris. Arfou; ele sorriu descarado e começou a estimulá-la; depois de certo tempo, ela se segurou nos ombros dele, prestes a desabar; mordeu os lábios e fitou-o em agonia. As pernas começaram a tremer com a aproximação do orgasmo.

Oh, por favor, não pare!

Quase podia implorar para ele que não se afastasse, que não a torturasse com suas brincadeiras. Dessa vez, Ricardo a atendeu como se lesse seus pensamentos. Ou talvez ele mesmo estivesse no próprio limite.

O corpo de Letícia estremeceu e só não foi parar no chão porque ele a segurou com outro braço; envolveu-o pelo pescoço e descansou a cabeça no ombro, para absorver o abalo do seu êxtase. Ele esperou um pouco e ergueu-a, levando-a nos braços. Depositou-a com cuidado na cama e terminou de tirar seu vestido junto com a calcinha, além dos saltos. Porém, ela não ficou deitada esperando que ele se desnudasse; sentou-se na beira do colchão e puxou-o pela cintura, o rosto na altura do abdômen.

Subiu as mãos pelo peito dele e acariciou-o, sentindo-o tremer. Ela tirou o cinto, desabotoou a calça e deixou que caísse sobre os sapatos. Alisou o órgão por cima da cueca, fazendo-o suspirar. Enfiou a mão e puxou o membro, estimulando-o; Ricardo gemeu.

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