Xeque-Mate - Sheibi

Capítulo XLI - A Rainha.

E chegamos ao último capítulo, desde já quero agradecer todos vocês por sempre estarem aqui e cumprirem todas as metas, fico feliz demais!!

Espero que gostem, boa leitura!

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Algumas semanas depois...

- Tem certeza que quer vender esse lugar?

Gabriela perguntou enquanto amarrava seus cabelos em um rabo improvisado. Estávamos no interior do apartamento em que Thaisa e eu havíamos vivido durante os anos de faculdade em Zurique. O mesmo havia sido comprado por Cameron, em um presente grandioso por nossa vaga em uma das melhores instituições do país.

- Sim, inclusive já está vendido.

- Vendeu esse lugar por um preço baixíssimo, mas não vou reclamar, sei que fez por se tratar de Natália.

- Sim, tenho que me redimir depois do susto que demos nela ao ver que eu estava viva. – Murmurei ao colocar alguns dos últimos itens em uma caixa. – E por ter roubado a melhor amiga dela também.

- Ela ficou realmente assustada, mas saber de toda sua história fez ela admirar você. Claro que ela ficou um tanto revoltada por eu não ter voltado para Nova Iorque, mas agora que sabe que vamos casar, quis se mudar para mesma cidade.

- Ela ama muito você, e isso é lindo. São como irmãs, tipo Thaisa e eu. – Dei de ombros, enquanto vasculhava a sala inteira com os olhos.

- Sim, é exatamente desse jeito. Sabia que Nati desde o início achou que eu iria me apaixonar por você? É engraçado lembrar de todas as vezes que cogitamos sobre.

- Ela estava certa. Sempre achei a Natália muito sensata, por isso contei sobre minha vida a ela.

Gabriela se aproximou devagar, e envolveu minha cintura com os braços. Eu sorri para ela, e lhe beijei a boca rapidamente.

- Não ficou com receio dela contar para todos?

- Não, eu fiquei com receio ao contar para você que era toda certinha, mas Zilio parece ser mais compreensível, e menos cabeça dura.

A mulher franziu o cenho, fingindo indignação.

- Daqui a pouco vai dizer que escolheu a mulher errada no primeiro ménage.

- Pensando bem...acho que você pode ter raz...

- Não termine isso! – Gabriela exclamou ao tapar minha boca com a mão.

Foi inevitável a risada que soltei o seu ato totalmente impulsivo.

- Engraçadinha. – Resmungou ao me soltar.

- Não seja chata, é claro que escolhi a mulher certa. – Disse ao puxa-la para mim. - Você me ganhou no sexo, Sara não era tão boa assim.

- Ganhei você antes disso, minha querida.

- Hm, foi é?

- Obviamente, sentou do meu lado naquele bar com segundas intenções que eu sei.

- Te ensinei coisas demais, inferno. – Resmunguei, agora fazendo a delegada rir.

Gabriela me puxou para si novamente, fazendo com que nossos corpos cambaleavam para trás. Eu senti minhas costas baterem contra a parede de concreto suavemente, quando seu corpo colou no meu.

- Ensinou, e agora posso usar tudo contra você.

Fechei os olhos quando os lábios macios da mulher vieram de encontro ao meu pescoço, enquanto suas mãos deslizavam de minha cintura até minha bunda. Eu suspirei um tanto surpresa, e inicialmente excitada.