Inicio do Jogo.

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- Notas Iniciais -

Oi pessoal!!

Alguns avisos:

1° Antes de tudo quero relembrar que essa história é toda ficcional e não possui nenhum vínculo com a realidade.

2° Xeque-Mate é uma fanfic de gênero hot, ou seja, conterá muitas cenas de sexo. Se você tiver alguma dúvida sobre isso, eu não recomendo que você continue.

3° Os créditos vão para a autora (SheWantsCamila), estou fazendo apenas uma adaptação.


Boa leitura, espero que gostem :))

Mount Vernon - 10:15 pm

A brisa fria daquela noite fez todos os pelos do meu corpo arrepiar. Esfreguei as mãos em meus braços cobertos pelo grosso casaco preto em busca de calor. Já era tarde e eu ainda estava presa naquela delegacia minhas mãos para capturar a minha pequena caixinha onde continha meus cigarros. Precisava daquilo para acabar com minha ansiedade.

Estávamos no inverno, Nova lorque estava coberta por uma grossa e fria camada de neve. Até que tudo estava bonito daquele jeito, eu particularmente amava essa época do ano. Eu ainda poderia ver alguns jovens brincando de guerra no meio daquele gelo todo na casa da vizinha ao lado. Piter o menor me avistou de longe e acenou animado.

- Oi Gabi! - Gritou o loirinho.

Eu sorri para ele e acenei. O menino voltou sua atenção aos amigos e a brincadeira na qual estava. Peguei um cigarro para colocá-lo entre os lábios , capturando meu pequeno isqueiro desenhado com a bandeirados Estados Unidos. Vi a faísca se ascender quando pressionei o pequeno botão, até ver o fogo por completo. Assim que o cigarro ascendeu, coloquei o isqueiro de volta no bolso. Traguei o mesmo de forma intensa, sentindo automaticamente meu corpo melhor.

Maldito vicio.

Soltei à fumaça que se desenhou no ar frio daquela
noite. Eu precisava sair dali. Tive um dia
extremamente exaustivo na delegacia. Naquele
momento eu tinha uma pilha de papeis com
inúmeros casos para resolver. Assaltos, mortes,
agressões tudo muito pouco e nada satisfatório. Eu
era delegada em Mount Vernon, uma pequena
cidade do estado de Nova Iorque, amava o que
fazia, mas nos últimos anos todos os casos
pareciam pequenos demais. Eu amava ser
desafiada, amava correr atrás de situações que
pareciam ser impossíveis de resolver e isso não
estava acontecendo, não em minhas mãos.

- Delegada, Guimarães?

- Sim Zilio?

- Deixei todos os casos arquivados em sua mesa, a
moça de hoje mais cedo está aqui novamente e
quer retirar a queixa do marido.

- Você está brincando, não é? - Perguntei a fitando.

Natália Zilio negou com a cabeça, dando de
ombros.

- Essa mulher não percebe o que está fazendo com a própria vida? Vou prender seu marido, e nunca mais soltar. Ela pode chorar lágrimas de sangue. Resmunguei irritada fazendo a oficial rir.

- Vou apoiar você, Gabi.

Eu sorri para ela, e traguei novamente um pouco de
meu cigarro. Entregando para que ela fizesse o
mesmo. Ela se aproximou e se encostou na parede
fria onde eu estava, pegando o pequeno cigarro de
minha mão para colocar entre seus labios. Ela não
demorou a soltar a cortina de fumaça entre os
labios. Natália Zilio ou simplesmente Nati era
minha melhor amiga, trabalhava comigo como
Escrivão e Investigadora, ela era quase uma irmã
desde os tempos do colegial no qual nos
conhecemos. Estávamos sempre juntas para tudo
que houvesse nessa vida.

Xeque-Mate - SheibiWhere stories live. Discover now