𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 18

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Perigo
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Cheguei na quadra onde tava acontecendo o baile e tava lotadaço, assim que eu gostava, bagulho dez.

A galera foi abrindo o espaço e sorri de lado, peguei uma arma AK de um vapor ali e dei um tiro no ar pra começar o baile mermo.

- Fala chefia, tá tudo certo já, quando for umas 2 da manhã o caminhão vaza. - Will me comprimentou.

- Jae, vou ficar vigiando daqui de cima. - ele sorriu e me entregou um copão de whisky

- Eae seus putão! -  Vt chegou animado, ou tá chapado, ou vai comer minha irmã, ri porque é engraçado o jeito que eles agem como se eu não soubesse.

- Tá animado em, vai comer quer? - will perguntou e a gente riu, dai começamos a curtir, fazer uns passinhos, tinha uma galera aqui suave, gosto assim, essas putas me estressa pra porra, e uns vapor de vigia curtindo.

Tava de boa fumando um, e vejo o Lucas lá em baixo vindo com a cabeçuda da Mari, tava bonito, não posso negar, esse caralho mexe com a minha cabeça de baixo, não sei como.

- Oi gatinhos! - mari chegou, tava bonita ela, Victor se animou, levantando pra falar com ela, veio cumprimentar geral aqui, e o doutor ali comprimentou também, pensei que era tímido mas nera não, levantei a sombrancelha quando foi cumprimentar o will, tava maior intimidade esses dois pô.

- Vai falar comigo não? - cheguei perto dele, ele tava ali na grade afastado bebendo, geral tava começando a ficar bêbado, tava sussa o baile.

- Pra falar verdade não, não ia. - ele sorriu largo, olhei pra boca dele tava suja eu ri, mo cliche da porra.

- Tô ligado, tá sujo aí, essa tua boca. - apontei, e ele curvou as sobrancelhas e limpou.

- Valeu, e cadê o Davi? gostei dele.

- Em casa po, ele falou de ti, falei que ia levar você pra falar com ele, jae?

- Nossa mas nem pergunta.. - ele revirou os olhos.

- Tu quer ir?

- Quero.- ele riu, revirei os olhos e olhei pro meu pulso pra ver as horas.

- Bora ali, vem.

- Por que? e pra aonde? olha, da última vez deu muito ruim, melhor não.- ele negou, porra como fala.

- Vem logo rapidão é um negócio aqui. - dei um olhar pros muleke ali, avisando o que era, desci a escada e tava maior muvuca lá em baixo, vi o lucas atrás de mim, sorri e puxei ele pra vir mais rápido.

- Da pra falar?

- Calma aí po, resolver um negócio rapidão.

- Isso não tá me cheirando bem, 'perigo. - ele disse com deboche o perigo.

- Anthony.

- Quem?

- Meu nome po, sei que tu já sabe, a cabeçuda da mari te falou - ele fez uma cara revoltada.

- É bonito sabia, significa valioso.

- Sabia não, agora cala boca e fica quieto. - ele me encarou indignado, chegando aqui no final do morro, tinha uma galera já, alguns vapor de confiança que faz carga.

- Chefe, aqui a prancheta.- li as folhas e tava certo, menos um pacote.

- E esse pacote? - encarei sério.

𝗠𝗢𝗥𝗥𝗢 𝗗𝗢 𝗔𝗟𝗘𝗠𝗔̃𝗢 - romance gayWhere stories live. Discover now