𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 15

2.3K 228 7
                                    

Lucas

Passei a mão na boca de vagar, pensando no beijo do perigo, mais que droga! por que eu não consigo esquecer isso? foi só um beijo.

Tinha se passado alguns dias que rolou o baile, e o "tiroteio", felizmente ninguém levou tiro ou algo grave, sou enterrompido com a porta sendo batida, vejo a hora no quadradinho do microondas e vejo que são 1:00 da manhã, caramba, eu só tava com vontade de fazer um brigadeiro, desligo o fogão, e a batida é mais forte na porta agora.

- Caramba, já vai inferno! - vou até a porta e abro me deparando com o - Perigo??

- Da pra tu me ajuda aqui? - ele sorri de lado e eu reparo no seu braço sangrando, arregalo os olhos e o mesmo já vai entrando, por que do nada ele sempre aparece?

- O que merda aconteceu? - falo fechando a porta e indo pro móvel da tv, onde tinha uma maleta de primeiro socorros.

- Qual foi, Não tá meio óbvio não? - revirou os olhos.

- Como eu vou ajudar, sem saber pra o que precisa? - retruco o mesmo.

- Levei um tiro de uns cana, foi de raspão.- ele da de ombros e faz uma careta de dor.

Vou até o sofá onde ele tá, e vou levantando a manga da blusa, o negócio tá feio que nossa.

- Tira a blusa, não dá pra passar os remédios assim.- ele sorri de lado e tira de vagar, reparo que tem muita tatuagens, e alguns corte, feridas.

- Precisa de um balde?- ele começa a rir, reviro os olhos e pego o algodão com antibiótico pra limpar o sangue, reparo que ele olha pra minha boca e pros olhos, respiro fundo e continuo a limpar, assim que termino, coloco o curativo e pronto.

- Eh, pronto, se você ver que tá começando a ver sangue, tira o curativo e lava, depois refaz o curativo, ou procura no postinho.- ele concorda e ficamos em um silêncio, resolvo quebrar o clima e pergunto o que eu queria pergunta.- Por que você me beijou? pensei que era hétero, e não que seja algo da minha conta.

- E eu sou porra, eu só fiquei com tesão e fui lá, eu não sei dessa paradas não, nunca beijei um homem.- ótimo, um hétero curioso.

- Olha, isso aqui tá estranho, melhor você ir.- falei saindo de perto e o mesmo puxou o meu braço.

- Vai dizer que não gostou? - fico calado e me solto dele, pegando um pacote de curativo pra ele. - Quem fala concente, doutorzinho. - ele sorriu de lado, e saiu, entrando numa moto acelerando.

- O seu ombro, idiota! - grito e ele da buzina desaparecendo, mais que filho da mãe!

[...]

𝗠𝗢𝗥𝗥𝗢 𝗗𝗢 𝗔𝗟𝗘𝗠𝗔̃𝗢 - romance gayWhere stories live. Discover now