𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 3

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Narrado pela narradora:

Lucas tinha acabado de sair do postinho, após ver tudo e resolver alguns assuntos que faltava. O mesmo estava confuso em saber como faria pra alugar uma casa ou comprar ali no morro, mas Lara, que trabalhava na recepção do posto, disse que tinha uma casa pra alugar, ele se interessou e pediu o endereço.

Agora, Lucas estava de frente pra uma casa branca, bonita por sinal, parecia ter dois andares pois tinha uma sacada, ela ficava perto de um escadão, com outras casas e as ruas/becos.

Ele viu uma mulher que devia tá na média de 60 anos regando umas flores do lado da casa e o mesmo foi até ela.

- Com licença, queria saber se essa casa que estaria a venda..? - perguntou confuso, não sabia se essa era a casa ou não.

- ah, boa tarde querido!. - a mesma sorriu e ele sorri de volta.- é ela sim, me chamo dalvone mais pode ser dalva, sem senhora por favor.- eles riram Lucas achou-a muito simpática e se apresentou também.- quer entrar? se tiver interesse.- assentiu com a cabeça e entraram.

A casa era bem cuidada, uma sala média com uma parede de lantejoulas de vidros do lado, e a escada mais atrás da sala.

- Bem, ela tem dois andares, aqui a sala..- ela foi lhe mostrando as coisas.- a cozinha.., alias que sem educação Dalva, aceita um café? estou fazendo um bolo de cenoura.

- Não vou negar não em.., amo um bolo.- eles riram e foram conversando, enquanto a mesma servia o bolo.

-... Ela tem dois 2 quartos sabe lucas, 1 banheiro, e a área de serviço.- ela foi explicando.

- Eu gostei muito Dalva, mas como faço pra morar aqui?

- Não é tão difícil, só tem que falar cm o dono daqui, o Perigo ou o VT, mais eu ajudo você aqui.- dona Dalva como a mesma se chamava foi explicando como funcionava ali e o valor da casa.

- Ache ótimo o preço.- riram.- mas por que tá se mudando? a senhora parece feliz aqui.- olhei pra janela da cozinha e vi a paisagem do morro.

- As vezes temos que mudar, mesmo que seja difícil, minha irmã quis que eu fosse ficar com ela nos exterior e eu aceitei sabe, se mudar é sempre bom. - ela disse animada.

[...]

O dia foi se indo, umas 16:25 da tarde, Lucas e a dona...ops, Dalva, estavam acertando a papelada da casa, só faltava falar com o famoso Perigo ou VT pois cada pessoa que fosse morar ali, tinha que ter sua "revisão" ver quem era etc, vai que era um X9, polícia, Bob, nunca se sabe, palavras da Dalva.

Falando no próprio, Perigo, ele tava indo pra uma casa "cobrar" uma pessoa que tava devendo.
junto com seus fiels ali, Wl e VT.

mesmo sem paciência pra falar com noia que comprava droga e passava meses sem dar notícias, acumulando conta e pedindo mais, ele foi.

Ele estacionou a sua moto e arrombou a porta da casa logo, a mesma ficava num beco bem precária.

A casa tava suja pra caralho, bebibas espalhadas, saquinhos de pó, roupa, caixa de comida, uma zona.

Perigo desconfiou que não tivesse alguém ali mas a luz tava acesa.

- Tem ninguém nessa porra aqui não?- fez um gesto com as mãos prós meninos irem vasculhando.

Victor ou VT, viu uma porta fechada e chutou com o pé, vendo um cara com os olhos vermelhos e magro.

- Vai querer vim por mal? - arqueou as sombrancelhas, e o cara veio com cuidado com medo de levar tiro.

- Olha se o rato não saiu da toca..- eles riram menos o cara lá.- qual teu nome?

- J-jonas senh-o-or - falou gaguejando.

- Certo..., soube que tu tá devendo uns 500 reais só de maconha, e de crack uns 250.- apontou o dedo pro mesmo.- qual que vai rolar? cê vai pagar ou vamo ter que resolver daquele jeito?- perguntou o perigo.

- Eu não tenho o dinheiro.- falou sério o tal de Jonas.

- Não tem? sério mesmo?- sua arma foi disparada no pé do cara, ouvindo-se o grito dele - amanhã..- chegou perto do cara e apontou a arma na cabeça dele.-..se essa porra de dinheiro não aparecer até às 15:00, formiga vai rolar pela tua boca, aviso dado.- saiu de perto dele e saiu daquela casa.

- Esses caras pensam que a gente faz droga de graça pô? da não.- VT falou puto também.

- Esquece isso ai, pagodinho hoje no Jorge?- WL como sempre animando.

- Depois do turno, talvez, porque o chefe ainda sou eu.- perigo disse e riram.



𝗠𝗢𝗥𝗥𝗢 𝗗𝗢 𝗔𝗟𝗘𝗠𝗔̃𝗢 - romance gayWo Geschichten leben. Entdecke jetzt