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Pov Marília

- Quer comer alguma coisa? - Pergunto para a minha noiva - Pedir alguma coisa?

- Não... só fica assim comigo - Ela fala se aconchegando mais no meu corpo - Está confortável.

Beijo a sua cabeça e volto minha atenção para o filme, mesmo que seja difícil, com os beijos da minha noiva no meu pescoço. Maraisa deita a cabeça no meu peito e levanta o olhar para mim, sorrindo de lado.

- O que foi, Mara?

- Você vai pagar o lanche?

- Vou, amor...

- Então eu quero...

Reviro meus olhos e pego meu celular, mas quando vou pedir algo, vejo que tem uma mensagem da enfermeira Gabriela do hospital. Não é nada de importante, apenas um "oi", mas não faço ideia de como ela conseguiu meu número.

- O que foi?

Maraisa pergunta olhando para o celular, mas quando vê quem mandou mensagem, automaticamente fica brava.

- Mara...

- Por que ela está te mandando mensagem? - Ela fica irritada - Já não basta dar em cima de você no hospital.

- Ela deu em cima de mim só uma vez.

Ela me olha brava e se levanta dos meus braços, indo para o quarto totalmente nervosa. Respiro fundo e vou atrás dela, especialmente esses dias, ela está muito instável e emotiva, o que deixa muito mais difícil a sua convivência com outras pessoas, mas eu sei que isso vai ser um processo doloroso e tento com todas as minhas forças procurar paciência, para não acabarmos discutindo. Quando estou na porta do quarto, ela resmungando nervosa, algo que eu não consigo entender.

- Mara... vem escolher o que vamos pedir.

- Ela sabe que você é a minha noiva?

- Sabe... na verdade todos sabem disso.

- E por que ela ainda dá em cima de você?

Me aproximo dela e seguro seu rosto, deixando vários selinhos na sua boca, acalmando a fera aos poucos. Maraisa me olha brava e eu não consigo deixar de rir.

- Você sabe que eu só tenho olhos para você, não sabe? - Pergunto na sua boca - Só tenho olhos para a minha mulher.

- Ainda tô brava.

- Eu posso tirar essa sua bravez-

- Não, Marília.

Junto nossos lábios e aperto mais os nossos corpos, iniciando um beijo lento e cheio de amor e ternura, sentindo as nossas línguas se encostando e batalhando para ter e dominar o beijo, coloco minha mão dentro da sua calcinha, mas quando vou empurrar ela para a cama, a porta da casa é aberta e escutamos a voz do nosso pequeno e de Maiara, o resto da família chegou.

- Merda... - Ela fala tirando a minha mão de dentro da sua calcinha.

Léo corre para o andar de cima e abre a porta, fazendo eu me afastar mais da morena. Ele passa por mim e levanta uma caixinha para a minha noiva.

- É para você, mamãe - Ele fala sorridente - Eu que escolhi.

Maraisa abre a caixinha e é um colar de pedrinhas colorido. Quando ela vê o presente, ela abaixa e abraça o pequeno, fechando os olhos durante o abraço.

- Obrigada, amor...

- Você gostou, mamãe?

- Gostei, Léo...

Se ela soubesse (Malila)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum