Absmo

Desespero

Helen

Emanuele- O que foi querida? não se senti bem?- Eu sabia que essa vibora estava aprontando alguma coisa, agora minhas mãos tremem e vejo Samuel se levantar e vindo em minha direção, eu tô ferrada.

Samuel- Oi! Helen- ele se aproxima mais olha para o chão estranho e vê o gesso, depois para minha perna ainda com ematomas, se aproxima e pega o gesso do chão -Hum andou ferida?- eu estou em pânico não consigo me mexer, só esperando que ele faça alguma coisa a qualquer momento e para meu pavor total vejo Edgar entrar pela porta.

Edgar- Me avisaram que tinha visita- Ele olha para mim, para o gesso na mão de Samuel e para minha perna, eu sei que minha cara de pavo não passou despercebida por ele também, ele se adianta e vem em minha direção e me abraça. - Quem tirou o gesso?- ele perguta olhando para Samuel enfim consigo falar baixo.

Helen- Eu tirei- meu corpo treme e ele estranha, mas Emanuele se antecipa.

Emanuele- Então! Samuel esse é Edgar!- depois ela olha para Edgar e sorri - Edgar esse é Samuel você acredita que ele conhece Helen do mesmo bairro que ela foi criada, até já namoraram- Edgar me coloca atrás dele e aperta a mão de Samuel.

Edgar- Prazer em conhecê-lo, o que te trouxe aqui Samuel?- ele é direto, me esticou para ver Samuel.

Samuel- Helen, ela é o motivo- Edgar agora está rigido, droga! se for para me matar preciso afastá-lo de Edgar.

Helen- Samuel! vamos conversar lá fora?- Tento passar, mas Edgar segura meu braço - Eu preciso falar com ele Edgar- tento ser firme.

Edgar- Vou junto!- eu o paro.

Helen- Uma única vez só confia em mim- ele não diz nada, ando para fora da casa e Samuel vem atrás, para meu alívio Edgar não me segue.

Vamos lá, Samuel era o melhor amigo do meu irmão e tivemos um namoro inocente na adolescência, nada de mais, até por que ele pegou um monte de menininha logo depois, mas agora imagino que ele esteja aqui pela recompensa da minha cabeça ou por um dinheiro que eu não sei onde está. Quando sinto que estou longe o suficiente da casa eu paro e digo.

Helen- Se veio me matar, me leve daqui e me mate, Edgar não tem nada haver comigo e nem sabe da minha história- minto - ele é inocente- olho para casa e vejo Edgar descer as escadas em nossa direção Droga! ele é teimoso, olho para Samuel me olha estranho.

Samuel- Eu não faria isso, na verdade eu estava te preocupado, achei que tinha morrido- Agora eu estou surpresa.

Helen- Como!?-

Samuel- Logo que fugiu Helen ele morreu, foi uma operação da polícia, você não viu nos jornais?- Estou espantada.

Helen- Mas, mas...- sinto braço de Edgar em minha volta.

Edgar- Seja lá o que veio fazer aqui! ela não vai com você-

Samuel- Essa é uma decisão dela, Helen você pode voltar para casa, estará segura, aliás não sei por que fugiu, mas sei que tem haver com o fato de terem matado seu irmão e amiga, todos achamos que estava morta- suspiro e olho para Edgar que parece sério.

Helen- Edgar ele morreu e não estou sendo procurada!- Afirmo e ele não transmite nenhuma emoção, droga! ele sabia? - você também sabia não é?- ele segura minha mão.

Edgar- Há dois dias! mas escuta eu iria te contar hoje, só não tive tempo- respiro fundo, ele não pode está fazendo isso comigo.

Helen- Como não teve tempo! podia ter no mínimo me contado antes ou até acordado hoje e dito: Bom dia! Helen a propósito eu descobri que não está sendo perseguida! teria evitado meu quase ter um enfarto quando vi Samuel hoje- Ele passa a mão na cabeça.

Edgar- Tive medo de ir embora- ele suspira.

Samuel- Cara mais uma vez a decisão é dela- eu até havia me esquecido de Samuel, Edgar lança o olhar matador para Samuela agora que revida.

Helen- Samuel, por favor me espera lá dentro, vou conversar com você, mas primeiro quero falar com Edgar- ele suspira

Samuel- Tudo bem! te espero lá, qualquer coisa você me grita- ele olha para Edgar que avança, mas o impesso colocando a a mão em seu peito, Samuel sai andando tranquilamente e eu fico na frente de Edgar roubando sua atenção.

Helen- Deveria ter me contado assim que soube- ele segura minha mão.

Edgar- Eu sei, só tive medo de você fugir- suspiro.

Helen- O que descobriu!?-

Edgar- Na mesma noite que fugiu eles foram mortos, nunca houve uma caça a você, ninguém nem sabe desse dinheiro roubado- merda! Samuel parecia não saber mesmo caso contrário teria dito, mas o que realmente ele veio fazer aqui?

Helen- Não deveria ter me escondido algo tão importante sobre minha vida- o repreende e ele segura minha mão.

Edgar- Você é uma mulher livre, não posso te prender a mim, mas eu te amo e quero que fique, sei que é egoísta meu, mas não pude evitar- estou chateada não vou mentir, ele me evitou esse tempo todo, quando poderia me falar a verdade, eu não iria fugir.

Helen- Não vou a lugar algum- ele sorriu, beijou meus lábios e me abraça- temos um acordo- seu corpo enrigeceu, ele se afastou e seu sorriso sumiu agora.

Edgar- Então é só pelo acordo?-

Helen- Claro! que não, eu te amo, mas poxa não esconde nada mais de mim- ele sorri novamente.

Edgar- eu prometo!- ele me beija mais uma vez.

Helen- vamos entrar por que eu quero saber por que Samuel veio aqui!? ele não sabia que minha cabeça tava a prêmio, então por que está aqui?-

Edgar- Veio te roubar de mim, seu ex- ele fala comigo.

Helen- Ele não é meu ex! nunca namoramos, no máximo dei alguns beijinhos nele na adolescente e logo ele ficou com várias meninas no bairro e eu me afastei- ele beija minha mão.

Edgar- Eu sabia que Emanuele estava aprontando alguma coisa, mas isso acaba hoje, ela não pode continuar aqui- suspiro.

Helen- Ela tem duas funções, acabar com a nosso relacionamento e ficar com a casa, deve ter pesquisado sobre ex namorados, como nunca tive nenhum, achou o bobalhão do Samuel- ele me abraça.

Edgar- Tem alguma coisa errada nele, ele não é seu ex, não falava com você e do nada apareceu aqui a convite de Emanuele!?- Nunca fui amiga ou próxima de mim.

Helen- Tomarei cuidado, mas tenho que entrar e conversar com ele- ele me aperta em seus braços.

Edgar- Vou junto! a propósito não era para você ter tirado o gesso, mas depois resolvemos isso-

Helen- Estou bem! vamos entrar- ele concorda com a cabeça e eu sigo aliviada por estar livre e com medo do que eles planejaram contra nós.