Absmo

Fera

Edgar

     Durante o caminho Helen soltou alguns gemidos de dor, toda vez que eu perguntava a teimosa se ela estava sentindo dor ela dizia que estava tudo bem, agora que já estou chegando no casarão percebi que sua face suavisou.

Edgar- Como está a dor?- ela dá um pequeno sorriso e olha para mim e eu sei que a dor passou.

Helen- Agora graças as Deus está tudo bem, ela passou bem mais- concordo, ela ainda olha para mim e isso tá me afetando, decido desviar meu foco, estou me sentindo vulnerável desde que ela acordou aquele hospital, espero que isso não seja nada de mais.

Edgar- Ali o casarão- aponto, ela para de me olhar e eu me sinto de certa forma aliviado.

Helen- Sua casa é enorme e muito bonita- ela parece encantada, acho que realmente gostou - eu sempre quis viver em uma casa assim enorme, sempre via nos filmes e sempre estive acostuma em morar em um barraco de e metros quadrados e... aí droga, falei de mais de novo- ela me olha assustada agora e eu admiro ela cada vez mais, ela é linda, é incrível e espontânea, droga não pensa nisso Edgar seu idiota, onde será que ela morava? eu acho que a vida dela nunca foi fácil por tudo o que ela me falou nessa 1 hora de conversa, Deus ela passou fome, isso por si já é horrível -Desculpa eu falo de mais as vezes, sempre foi assim-

Edgar- Eu gosto disso, quero conhecer tudo sobre sua vida, mas sei que talvez só com o tempo- ela sorri e eu estacionado carro, tiro meu cinto e ela tira o dela - Pronta para entrar?- ela concorda com a cabeça, dou a volta no carro, abro sua porta, ela tenta levantar - não eu te carrego-

Helen- Não precisa, acho que consigo ir mancando- não respondo só a pego no colo com muito cuidado, assim que subo a escada do varandado dou de cara com Emanuele para meu desprazer ela estava sentada na cadeira de balanço, mas se levanta quando me ver com Helen nos braços.

Emanuele- Olha só, então ela existe, querido enteado - ela olha para Helen com um sorriso falso - Soube hoje da sua existência assim como o seu acidente, na verdade esse noivado tão secreto só foi revelado há pouco, eu me pergunto quanta verdade há nesse relacionamento?- A infeliz mal conheceu Helen e já destilou todo o veneno, antes que eu fale algo, Helen toca de forma delicada em meu ombro e me surpreende.

Helen- Boa noite! para você também, aliás você deve ser a má drasta de Edy  - ela acabou de me dá um apelido - meu nome é Helen, na verdade a única que não sabia sobre nosso relacionamento esse tempo todo era você, sabe como é né? tem gente que tem a energia tão pesada e a alma tão podre que é melhor ocultar certas coisas, mas não se preocupe, agora que vim morar com meu mozão terá tempo para me conhecer-  ela sorri falsamente e eu sinto orgulho por ela ter deixado Emanuele sem palavra, isso é inédito, aposto que ela não esperava por isso - agora podemos ir amor, preciso descansar em nossa cama, xau Michele- Helen erra seu nome de propósito e acena, encosta sua cabeça em meu peito e se aninha, isso fez meu coração disparar e eu gostar da sensação, saiu dali com ela em meus braços e a levo para o meu quarto, afinal ela terá que ficar aqui e fingir que é minha noiva realmente, ainda não falamos sobre isso.

A coloco na cama com cuidado e ainda estamos em silêncio, estou assim por que não tenho nem duas horas com ela e já senti coisas que eu não queria sentir, ela se ajeita e senta na cama, olha tudo em volta.

Helen- Esse é o seu quarto não é?- me sento na cama.

Edgar- Sim, se eu deixar você no quarto de hóspedes Emanuele iria desconfiar ainda mais-

Helen- Eu sei e já imaginava, mas você pode botar um colchão e eu durmo no chão- me levanto por impulso.

Edgar- nem pensar eu dou um jeito, você dorme na cama-

Helen- Não vou discutir- ela respirar fundo e me olha - Você ficou chateado pelo que eu falei para sua madrasta, desculpa! acho que peguei pesado, mas aquela mulher é.. não gostei dela assim que a vi-

Edgar- Ela é horrível eu sei, na verdade até gostei- ela sorri, seu sorriso é muito lindo, isso tudo é uma armadilha e eu tenho que sair dela, ela não quer se quer que eu a toque, se eu me apaixonar eu tô muito ferrado. - Vou pegar seu jantar- saiu o mais rápido do quarto.

  Chego na cozinha e Larissa estava lavando os pratos, provavelmente Emanuele jantou só, Dona Emília sai da despensa.

Emilia- precisa de algo filho?-

Edgar- Sim, eu e minha noiva não jantamos ainda?- ela me olha surpresa.

Emila- Noiva filho?-

Edgar- Sim, seu nome é Helen está em meu quarto-

Emila- Certo vou fazer dois pratos agora- concordo, vou na geladeira pego dois copos de suco, procuro uma bandeja e coloco, Emília logo me da os pratos e saiu da cozinha, mas não seria tão fácil, Emanuele surge em minha frente

Emanuele- Eu não a quero em minha casa- ela exige furiosa, tento passar por ela por que conheço e não quero começar a discutir agora - Você me ouviu? quero ela fora da minha casa agora- dou uma risada debochada.

Edgar- Que eu saiba essa casa é minha e da minha noiva está lá em cima a em meu quarto me esperando, então sai da minha frente e não estraga o resto da minha noite- ela está furiosa, pega um copo com suco e joga com força no chão, acaba melando minha calça.

Emanuele- É isso que veremos- eu respiro fundo e estou com muita raiva agora, ela não vai fazer nada com Helen, eu não vou deixar, ela sai pisando fundo, Emília vem para o meu lado.

Emilia- Fica calmo filho, você sabe como ela é- Emília nunca se mete em nossas brigas, sempre aparece depois e tenta me acalmar, mas se Emanuela fizer qualquer coisa contra Helen ela vai se ver comigo - Vou pegar outro copo de suco e chamar Larissa para limpar essa bagunça-

Edgar- Obrigado!- só digo isso, respiro fundo e me acalmou mais, logo Emília chega com um copo de suco e eu subo as escada, nessas últimas horas Helen me mantido mais seguro, talvez por isso estou ansioso para vê-la novamente.