Estrago

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Helen

      Eu e Edgar já jantamos, nos deitamos juntos e ele me encheu de tesão, mas está muito cuidadoso com minha perna e eu entendo, eu não vou dizer que eu não queria transar com ele, aliás desde que o vi só de cueca horas atrás eu tenho desejado montar em cima dele e esse maldito gesso me impedi. Agora estamos aqui deitados, estou tentando diminuir o tesão prestando atenção no filme, enquanto ele faz o contrário, finge prestar atenção no filme, mas vivi me olhando.

Helen- Tá gostando do filme?- olho para ele sorrindo, ele olha para mim e sorri.

Edgar- muito- aliso seu peito e ele contrai um pouco, olho discretamente e seu pau está duro, o tamanho não o deixa esconder, sorriu por saber que ele também me deseja.

Helen- Pena que o irmão dele morreu- minto.

Edgar- Também não gostei dessa parte- bato em seu peito.

Helen- Você não está assistindo, ele é filho único e órfão- ele sorri e levanta as duas mãos.

Edgar- Ok! admito, mas você não me deixa eu me concentrar- sorriu e lhe dou um selinho.

Helen- Perdoado!- ele me aperta mais - Eu queria conversar com você sobre nosso futuro- ele se senta na cama.

Edgar- Mudou de ideia?- me sento também.

Helen- Não, só que isso uma hora vai acabar, não queria pensar sobre isso agora só aproveitar, mas seria injusto não saber se está ciente de acordo, até por que temos um acordo sobre o casamento e o divórcio- Ele passa a mão no rosto e respira fundo.

Edgar- Helen, para mim isso deixou de ser um acordo, deixou de ser uma farsa há muito tempo, porra! eu me apaixonei por você e não posso mentir que desde que te vi te quis, talvez por isso eu te fiz essa proposta, mas agora você me dizer que vai embora não é uma sensação agradável- eu encosto minha cabeça em seu peito.

Helen- Eu só quero te proteger-

Edgar- De quê? de quem? será que só não está dando essa desculpa para me afastar de você? se for isso fala logo por que eu meio que já cansei- eu suspiro, nem sei por que eu comecei esse assunto, estava tudo muito bem.

Helen- Eu já te contei! eu só não queria que não soubesse sobre o que pode acontecer, eu não quero que eles te matem por está comigo- suspiro.

Edgar- Você está fugindo da polícia? por que eu não sei se bandidos conseguiram te achar como você pensa que está sendo procurada-

Helem- Bandidos não, mas a ganância sim, minha cabeça vale 10 mil- ele me olha.

Edgar- Você acha que os bandidos fizeram um anúncio dizendo que queriam sua cabeça, sinceramente não, aliás eu e Sergio já investigamos algo assim e não achamos, esse anúncio provavelmente foi feito só para sua região- respiro fundo, acho ele está certo.

Helen- Eu não tenho mais um celular, não posso fazer buscas, mas quero te pedir uma coisa, continue procurando e se tiver certeza de que não corremos riscos juntos e me mostrar eu vou ser a mulher mais feliz desse muito e serei sua por quanto tempo me quiser- ele inclina a cabeça e me beija.

Edgar- Eu juro pequena! só não me abandone por favor!- ele me aperta em seus braços e eu concordo.

Helen- Edgar! eu te amo!- ele beija minha cabeça e eu suspiro.

Edgar- Te amo pequena!- sorriu e nos deitamos novamente, minutos depois acabo dormindo em seus braços feliz e aliviada.

Acordo, me espreguiço sorrindo, olho para o lado e não vejo Edgar, me levanto e vou mancando para o banheiro, lavo o rosto, escovou os dentes e volto para o quarto, olho em volta e sinceramente não aguento mais ficar aqui, essa droga de gesso me impede de me locomover direito, respiro fundo e vou para a porta, assim que cruzo ela e vou em direção a escada escuto a voz irritante de Emanuele.

Emanuellle- Vai descer as escadas aleijadinha? cadê seu guarda costas?- dou um sorriso e acho que vou ter minha vingança.

Helen- Olha só! a naja saiu de seu buraco, mas sabe até que foi bom te ver- ela dá um sorriso debochado e se aproxima.

Emanuele- Hum! me vê querida- Essa cara sínica me dá nojo.

Helen- Na verdade te agradecer!- me aproximo dela e ela estranha.

Emanuele- Ótimo! em fim colocou a cabeça no lugar e vai confessar que esse seu noivado é uma farsa- sorriu e me aproximo, agora fixo cara a cara com ela.

Helen- Para sua tristeza não querida, eu amo o Edgar e ele a mim, a unica coisa falsa nessa casa é você, mas quero te dar um presente- ela cruza os braços e debocha.

Emanuele- E o que uma aleijadinha nojenta como você tem para me dar?- Sorriu.

Helen- Ótima pergunta! Tá aqui a resposta- certo os punhos e lhe dou um soco no estômago, podia ter dado na cara, mas não vou criar provas contra mim mesma, ela se ajoelha em meus pés sentindo dor - Se eu fosse você eu ficaria esperta antes de arma para mim vadia- me viro e saiu mancando.

Emanuele- Sua puta! Desgraçada!- ela fala gemendo de dor, não tenho tempo de responder por que vejo Edgar com a bandeja de café da manhã, ele olha para mim depois para Emanuele e acho que estou ferrada.

Edgar- O que aconteceu aqui?- ela ergue a cabeça vê Edgar e começa o drama.

Emanuele- Edgar quero essa vagabunda longe da minha casa agora ou eu chamo a policia, ela acabou de me agredir, eu não fiz nada- ela se levanta ainda com dor e eu reviro os olhos.

Helen- Um anjo!- reviro os olhos, Edgar se aproxima de mim.

Edgar- Helen, entra no quarto agora, vou deixar a bandeja la também- ele parece irritado.

Helen- Como?- ele olha para mim novamente.

Edgar- Só me obedece Helen- Eu achei que ele entenderia, poxa eu contei a ele o que ela fez comigo quando mandou botar aquele sapo lá seu quarto, mas parece que ele está chateado, ainda me encara, olho para Emanuele que agora ri, como se tivesse vencido a batalha, eu tenho duas opções ou eu o obedeço ou tudo vai piorar, ele entra rápido no quarto e deixa a a bandeja na escrivaninha, droga! Se eu insistisse em ficar com Edgar teimoso e a situação só pioraria, pego a opção que talvez seja a mais fácil, respiro, entro no quarto e me sento na cama, talvez dessa vez eu realmente tenha estragando tudo.

AbsmoWhere stories live. Discover now