Soraya ~ Simone. - V

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– E eu recusei o beijo.– Finalizei de contar a história para minha amiga que escutava tudo atentamente.
– VOCÊ O QUÊ?– Ela praticamente gritou.
– Não grita!– Tampei a boca dela com a destra.
– Eu não estou acreditando nisso, Soraya! Qual o seu problema?– Ela estava inconformada.
– Você chegou tão perto de conseguir o que quase todo mundo na nossa turma deseja. – Empurrou meu braço.
– Eu não posso fazer isso com o César, Déborah, eu não sou assim. – Estava nervosa e automaticamente a mão não soltava a corrente que estava em meu pescoço.
– Você só ia transar gostoso, apenas.– Ela me provocou e eu acabei gargalhando do nível de sem noção.
– Com certeza não seria uma transa qualquer, não posso negar.– Completei.
– Realmente, imagina transar com a chama de fogo ardente?– Ela fingiu estar sonhando acordada.
– Por que você não investe, então? Eu nunca beijei uma mulher! – Quase gritei.
– Porque é sonsa, Soraya! – Ela falou ainda mais alto.

x SIMONE x

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x SIMONE x

– E ela recusou meu beijo.– Finalizei de contar a história para minha amiga que escutava atentamente.
– ELA O QUÊ?– Ela praticamente gritou.
– Não grita!– Tampei a boca dela com a destra.
– Eu sempre achei que essa garota fosse corajosa.– A loira apanhou seu café na mesa e ajeitou a postura em sua cadeira, a decepção estava estampada em seu rosto.
– Pois é, eu também achei.– Cruzei os braços e vaguei a mente da conversa lembrando rapidamente daquele momento. – Não foi muito corajosa.– Finalizei.
– E o que você fez?– Perguntou entre um gole e outro do café.
– Eu respeitei seu pedido. Ela se importa com o tal do namorado.– Girava a cadeira de rodinhas de um lado para o outro, estava inquieta.
– Aparentemente isso não é um problema, Simone.– Ela mordeu o lábio me provocando.
– Ela me deixa intrigada! – Me apoiei na mesa para que não precisasse gritar para conversar com a minha amiga. – Ela estava sedenta por aquilo, nem conseguiu olhar em meus olhos depois que percebeu o meu decote.– Mordi meus lábios também ao lembrar de como Soraya ficava desconfortável com a minha presença.
– Você adora esses joguinhos, eu te conheço.– Ela balançou a cabeça em negação, rindo e bebendo mais café.
– Com ela é diferente, é mais gostoso, eu não preciso fazer muito esforço e ela já tem sede.– Precisei respirar fundo. – Eu tenho certeza que ela deve ter um beijo surreal de bom.
– Bom, você tem todo meu apoio.– Ela ergueu as mãos em rendição. – O beijo deve ser bom e o sexo deve ser melhor ainda.– Ela deu dê ombros e eu acabei rindo.
– Não exagera, amor, ela recusou algo tão simples quanto um beijo.– Balancei a cabeça negativamente, adorava o jeito desbocado que ela tinha.
– Bom, eu tenho minhas dúvidas, mas às vezes tudo o que nós jovens senhoras precisamos é um bom sexo selvagem com uma mulher apetitosa como ela.– Abriu mão de me convencer e eu chutei sua perna embaixo da mesa na intenção de fazer ela se calar antes que alguém ouvisse aquela conversa promíscua.

– Abriu mão de me convencer e eu chutei sua perna embaixo da mesa na intenção de fazer ela se calar antes que alguém ouvisse aquela conversa promíscua

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