࿐ cegonha

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Após Yuki ter saído para fazer o piquenique com seu amor misterioso, eu aproveitei para ir a um restaurante com Kurenai. Conversamos e bebemos vinho a tarde inteira, parecia até que havia passado uma eternidade.

Enfim, anoiteceu, e o céu estava radiante! Sorri o observando e logo soltei um riso ficando impressionada com o horário.

Pagamos a conta e eu me despedi de Kurenai, retornando para casa. Aproveitei para fazer uma limpeza no escritório, organizando alguns livros em fileiras por gênero e separando papeladas antigas das novas.

Ouvi a porta se abrindo e me deparei com Yuki, ele estava com um semblante assustado e eu estranhei, afinal, ele não tinha medo de quase nada.

Yuki: S/n, tenho duas notícias, uma boa e uma ruim. Qual quer primeiro??? — Ele olhou para trás ansioso.

S/n: A ruim... — Arqueei uma das sobrancelhas tentando enxergar quem estava atrás dele.

Yuki: A boa é que você é tia, a ruim é que somos pais. — Hein? Pais?

Ino apareceu atrás dele com um bebê de aproximadamente uns 2 meses em seu colo e eu sorri vendo a criança, imediatamente dando algumas risadas confusas pela frase que ele acabava de dizer.

S/n: Que? Pais? Como assim?

Ino: A cegonha deixou ele para a gente na floresta!

Caminhei até Ino e peguei cuidadosamente o bebê dos seus braços, analisando cada delicado traço em seu rosto. Ele parecia um anjo e dormia calmamente.

S/n: Vocês encontraram ele na floresta? — Os dois indicaram um "sim" com a cabeça — Entendi... Fiquem tranquilos que a cegonha não deixou ele para vocês, os pais do bebê provavelmente abandonaram ele.

Ino: O que vai acontecer com ele?

S/n: Vou informar a Tsunade sobre... Não precisam se preocupar. Aliás, tem mais alguma coisa que eu deveria saber? — Olhei para os dois.

Yuki: Deixaram uma cesta junto com ele...

Agradeci e os liberei, avisei que eu cuidaria disso sozinha a partir daqui. Enquanto o pequeno dormia em meu colo, analisei a cesta na qual ele estava deitado anteriormente e achei um bilhete escrito com pressa.








"Cuide de mim, por favor, minha mamãe não tem condições para me criar e meu papai morreu na guerra

Preciso de amor e um lar"









Suspirei ao terminar de ler e fiquei encarando as palavras. Pobre serzinho. Tão pequeno e já tendo que lidar com esse enorme fardo.

Ouvi o som da porta abrindo novamente, dessa vez era Kakashi que havia chegado. Ele ficou com as bochechas coradas quando me viu com o bebê no colo e franziu as sobrancelhas.

Kakashi: Perdi alguma coisa..?

Se sentou ao meu lado e levou seu dedo até a bochecha do neném.

S/n: Yuki e Ino acharam ele na floresta junto com um bilhete. Que estranho, sentindo uma sensação esquisita.

Kakashi: Ih... Quando vem assim... — Riu fraco — Esse garotão aqui é lindo e forte, amanhã vamos pensar direitinho no que fazer. Agora está tarde, não acha?

S/n: Acho...

O bebê acordou e começou a choramingar, parecia estar com fome. Kakashi o segurou e levantou, indo em direção à cozinha.

Kakashi: Pode deixar comigo...

Não tínhamos mamadeira em casa, mas demos um jeito de alimenta-lo. Ele até que era uma criança calma comparada com o Yuki quando mais novo.

Kakashi: Mas agora fiquei curioso... Quem você acha que são os pais dele?

S/n: Não faço ideia... Mas no bilhete dizia que o pai morreu na guerra...

Kakashi: pensou ser o Aren? — Gargalhou, ficando sério gradativamente enquanto eu o encarava.

S/n: Nem brinca... Eu ainda tenho pesadelos com ele.

Kakashi: Mas Obito disse à você que o matou, certo? Fica tranquila, não tem com o que se preocupar. E quanto a esse dorminhoco, amanhã vamos ver o que podemos fazer para ajuda-lo. — Tocou meu ombro com a mão livre — Acho difícil ser filho do Aren, é muito bonito pra isso.

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⏰ Last updated: Dec 26, 2022 ⏰

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SENTINELA | Kakashi Hatake imagine +18Where stories live. Discover now