Vincenzo,um italiano de pulso firme, ótimo na argumentação. Não é atoa que se tornou um grande empresário e investidor, construiu uma fortuna e a multiplica a cada dia. Possui gostos e fetiches anormais para muitos, um lado escuro da sua vida que nã...
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🌻Abigail Shmitz Rossetti:
De longe eu observo meu tio com a namorada. Ele sorri ,e a beija a todo tompo. Pra quem não conhece ele, pode achar que é normal. Mas pra quem conhece bem Vincenzo Rossetti, sabe que era muito difícil fazê-lo rir por muito tempo. E olha só, Laren está conseguindo esta proeza, sem nem se esforçar. A ruiva veio pra mudar a vida do meu tio, e pra melhor.
-Gente, acabei de me queimar com a vela que estava segurando. Estava, conjugado no passado, pois ela se consumiu inteira.-Chamo atenção dos dois pombinhos.-Só pra avisar que estou indo dá uma volta pelo condomínio, até daqui a pouco.
-Não vai não.-Tio Vince fala, erguendo um dedo.-Qual o interesse de andar pelo condomínio agora? Você sempre foi sedentária.
-Quero respirar um ar mais limpo, só isso.-Meu cinismo impressiona até a mim mesma.-Tchauzinho.
-Estou fingindo que acredito.-Ouço a voz do meu tio.-Ainda estou falando com você Ebby.
-Tio, aproveite com sua namorada, eu não vou sair daqui fugindo.-Reviro os olhos.-Estou bem grandinha e eu sei me cuidar sozinha.
-Que garota impossível.-Escuto ele dizer. Dou tchauzinho pros dois quando as portas do elevador se fecham.
Respiro fundo e começo a colocar minha mente pra trabalhar. Toda vez que eu faço isso, começo a pensar num monte de merda, nos probelmas que eu tenho e ninguém nem faz ideia. É tanta psicose, que eu tenho que me segurar pra não explodir e levar a América inteira junto.
A começar pelo grande saco de merda ambulante que é Nicollo Rossetti, conhecido também como o bundão, canalha e sem vergonha da família. O estrume é o homem que doou esperma, desenvolvendo assim eu e Tom. O homem é um completo moleque, sem maturidade alguma. Não tem coragem pra assumir suas responsabilidades, prefere ficar culpando um e outro, nunca admitindo o erro.
Depois do abandono, quando eu já estava maiorzinha e entendia algumas coisas, ele sempre tentou jogar a culpa em alguém pelos erros que cometeu. Meu ódio por ele começou a surgir quando eu tinha uns 7 anos, e ouvi ele dizer na minha cara que a minha mãe teve toda a culpa 'da nossa família ter se destruído. Ela tinha ciúmes de mais, e eu não aguentei a pressão e tive que tirar um tempo pra pensar'. Foram exatamente essas palavras que ele usou.
