• V I G É S I M O P R I M E I R O:

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Obrigada pelas mais de 60K de visualizações e os 7K de estrelinhas!❤

📍Laren Ferguson:

—Amor, eu preciso ir ver Milla.—Falo mais uma vez. Vincenzo me ignora completamente, mamando como se não houvesse amanhã.—Estou falando sério Vincenzo. Você já está grudado no meu peito a horas, ainda não encheu esse poço sem fundo?

—Como você é cruel.—Ele diz quando solta o mamilo, causando um estalo.—Já foi mais boazinha Laren.

—Só irei ver como Milla está. —Reviro os olhos e ajeito meu sutiã. Ele me olha desolado, como se meu ato acarretasse o fim do mundo.—Não me olha assim bebê, eu estarei de volta em algumas horas.

—Horas? Laren... Não posso ficar horas sem você.—Ele diz, fazendo drama como sempre. Se deita na cama e abraça as minhas pernas, me impedindo de me mover.—Daqui você não vai sair, e levar o meu seni.

—Vince, eu vou secar se você continuar mamando a cada minuto.—Ele não afrouxa o aperto.—Você pode me levar se quiser. Mesmo amando ficar com você, tenho que ver como Milla está. Eu vim com ela, não seria justo deixá-la sozinha por tanto tempo.

—Eu sei.—Ele deita a cabeça nas minhas pernas.—Eu tô carente, preciso de carinho.

—Será que você vai ficar doente?—Coloco as costas das minhas mãos na sua garganta. A temperatura está normal.—Pelo visto não. Agora me solta, eu preciso trocar de roupa.

—Não vai mudar de ideia, não é?—Nem olha pra mim.

—Não.

—Tudo bem.—Bufa e me solta, levantando da cama, parecendo chateado.—Eu irei te levar até lá. Estou esperando na sala.

Vincenzo bate a porta quando sai e eu suspiro ainda sentada na cama. Não vou atrás, ele está agindo como uma criança mimada, que não aceita receber um não. Troco de roupa rapidamente e vou para a sala. Ele me olha de rabo de olho, depois anda até a porta e eu o sigo.

O caminho até o apartamento onde Milla está é feito em silêncio. Ele não olha na minha direção, o que me incomoda um pouco, mas também não puxo nenhum assunto, sou orgulhosa. Quando ele estaciona, eu abro a porta e nem me despeço. Ele que começou com criancice.

—Amor, espera.—Ele fala e quase pula do carro.

—O quê?—Minha voz soa um pouco raivosa.

—Não fica brava comigo, eu só não quero ficar longe de você.—Abaixa a cabeça e coloca as mãos no bolso.—Pode parecer muito carência da minha parte, mas eu-eu não suporto ficar sem tocar você por muito tempo.

—Você precisa entender que haverá momentos em que eu não vou poder ficar com você.—Ele concorda com a cabeça e só agora olha na minha direção.—Não posso ficar a sua disposição 24 horas por dia.

—Me desculpa.

—Tudo bem.—Suspiro.—Eu posso te dizer quando me buscar por mensagem,ok?

—Ok.—Ele se inclina e paira a boca na minha. Me dá somente um selinho, e se afasta.—Até mais tarde.

Fico parada e o observo ir embora.
Me sinto um pouco culpada por vê-lo triste daquele jeito. Ele canta pneus com o carro, saindo em alta velocidade. Se fosse fazer a vontade dele, eu não me levantava nem pra ir ao banheiro e muito menos para me alimentar. Igual minha querida avó sempre dizia, bebês meninos sempre sugam mais a energia da mãe. Não sou a mãe dele, mas enfim.

Subo direto para a casa de Milla, batendo na porta. Não demora e ela abre, toda descabelada como sempre. Usando somente um top, deixando a barriguinha pouco saliente a mostra.

Rendido aos pés dela.(CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now