> Romance, suspense e drama. >Gatilho: Morte e traição. >Não revisado.
Almas gêmeas.
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Senti algo me puxar para a superfície, não sei explicar o que foi, mas voltei para cima. Um garoto com cabelos relativamente grandes e negros, a cor branca pálida, os olhos com olheiras a mostra, um terno preto e um sapato diferente com alguma coisa por cima dele em formatos de X de cor branca. Ele fica de boca aberta e sai correndo e gritando alguma coisa, antes de sair da terra e voltar a superfície pude escutar a voz do mesmo citar as palavras que o noivo cita no altar para a noiva.
Vou atrás dele para poder o ver melhor, meu noivo. Ele vai até uma ponte de madeira e eu vou atrás, ele se encosta na ponte e me encara.
— Não me mata, por favor! — O homem implora por sua vida.
— Não irei lhe matar, meu bem. Estamos juntos agora.
Dito isso eu o levei para o meu mundo, o mundo dos mortos. Chegamos e todos queriam saber quem era, eu é claro iria o apresentar mas quando olhei para trás não o vi, e sim a metros longe de mim. Fui atrás do mesmo, ele correu por tantos lugares que podia jurar que eu estava cansada. O encontro dentro de um caixão.
— Descansando, querido? — Pergunto.
— Aonde eu estou? Preciso ir embora.
— Esta em casa, e agora somos casados, bobinho. Você fez os votos para mim e colocou a aliança em meu dedo. — Mostro minhas mãos, no caso dessa mão meus ossos.
— O que?!
— Não se faça de bobo. Venha, tenho um presente para você... — Tenta me lembrar do nome dele.
— Izzy Stradlin.
— (seu nome)
Enquanto andávamos para aonde queria levar o meu marido, as pessoas me cumprimentavam junto a Izzy. Até que por fim chegamos ao meu prometido, Izzy fica meio desconfortável de começo mas logo se senta no banco ao meu lado, vemos a beleza da noite a nossa frente junto a neblina no chão. Pego uma coixa em formato de caixão no chão e coloco no colo de Izzy.
— Obrigado...
— Um presente de casamento, querido.
Izzy abre a caixa e fica confuso ao ver um monte de osso na caixa, os ossos se jogam no chão e se tranformam no que ele era, um cachorro. Izzy pega a coleira e le o nome.
— Sirius? Sirius!
Ele fica feliz e mexe no cachorro e me olha, em seguida olha novamente para Sirius.
— Ainda sabe fazer truques? — O pálido Izzy pergunta.
O cachorro late como se estivesse dizem "sim, eu sei", o que me acabou fazendo soltar uma risadinha.
