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Voltei para casa bem cansada. Comprei algumas coisas que vi em uma loja de utensílios domésticos, era muito com o estilo da minha mãe, das coisas dela em si; passei na loja fazendo hora e comprei.
Chego em casa abrindo a porta com minhas chaves, vou até a cozinha deixar as sacolas na mesa e dou de cara com Slash ajudando minha mãe a cozinhar, ele não era fã de cozinha e isso me surpreendeu. Me surpreendi tanto ao ponto de eu continuar parada ali, por um minuto observando os dois conversando. Era engraçado de certa forma.
- Minha filha, já chegou? Achei que fosse demorar mais. Slash veio te ver e disse que você havia saído, ele aproveitou a espera e veio me ajudar. Você está bem? - Minha mãe diz ao me ver.
- Acho que sim...- Digo com um tom de brincadeira a minha mãe e Slash se vira, me olhando.
- O que é isso nas sacolas? - Saul pergunta.
- São coisinhas de casa que comprei para a minha mãe, achei que fosse gostar. - Entrego as sacolas a minha mãe, que com nada de curiosa, nem esperou eu estragar as sacolas direito em suas mãos e foi logo ver o que havia dentro. - Nem um oi, Hudson? - Me refiro a Slash.
- Não. - Ele ri.
A uma semana, mais ou menos, eu e Slash havíamos brigado por algo bobo para ele mas realmente importante para mim, ele não fez a mínima de me explicar nada e eu fiquei com raiva dele. Vinha o evitando a alguns dias, não retornava os recados dele, quando o via na rua eu passava por outro lugar. Fiquei com raiva dele.
A ex namorada dele, ela dava em cima dele o tempo todo e ele sabia disso, mas ele continuava respondendo as "brincadeiras" dela, mesmo que não fosse sério. Já tinha pedido para ele parar com isso. Ele não parou e nos brigamos.
Vou tentar espiar o que minha mãe e Saul estava preparando, mas sou expulsa da cozinha pela minha mãe e por meu namorado. Não insisti nenhum minuto, não estou muito afim de preparar nada. Apenas aceito.
Aproveitei que não precisavam de ajuda em nada e fui me arrumar para o jantar com um banho, roupas limpas e logo estava pronta. Sem muita enrolação me aprontei e voltei a baderna na cozinha, que já não estava em baderna igual ao momento em que os deixei. Slash secava as mãos na toalha ao canto da cozinha e vinha de encontro comigo, me agarrando com certa brutalidade na cintura e as mãos no meu cabelo. Ele sabia como aquilo me deixava. O mesmo me beija delicadamente mas ainda assim mostrava desejo.
Pedindo para eu fazer silêncio, voltei ao meu quarto, andando devagar e com suporte de Slash, já que eu estava de costas para o caminho ao meu quarto. Assim que entramos ele fecha a porta e eu o questiono.
- O que você quer agora com isso?
- Você. - Um homem de poucas palavras, posso dizer.
Se pelo pouco que entendi, minha mãe já não queria abusar de Slash e o mandou para fora da cozinha; ele foi o único que me viu indo em direção ao cômodo e aproveitou o momentinho para me usar e fazer as pazes. Não o questionei mais.
Sem fazer muito esforço, Slash me colocou contra a parede, aos beijos loucos e pelo fato de eu estar de vestido bem solto e curto, sem shorts por de baixo da roupa, ele soube aproveitar tudo. Com meio caminho andando, calças abaixadas até certo ponto, Saul me pegou em seu colo e me colocou contra a parede, ele colocou o vestido para cima e a calcinha de lado, se encaixou ao meu corpo e colocou seu membro dentro de meu corpo arrepiado.
Os movimentos de começo foram sensuais e lentos, depois bem mais rápidos e selvagens, o jeito dele. Eu segurava meus gemidos a todo momento, era insuportável fazer isso; mordia meus lábios; beijava Slash; colocava minha boca para passear no pescoço dele e deixá-lo vermelho. Slash estocou algumas vezes em um ritmo de meio termo, as duas mãos segurando meu corpo, testa colada uma na outra, escutava os gemidos dele como sussurros doces. Uma jogada leve de cabeça para trás e pude sentir o líquido quente dele escorrer pelas paredes da minha intimidade.
Slash notou que eu não gozei como ele, ele não gosta de me deixar na vontade e também tem o ego muito grande para não aceitar que eu não gozei com ele. Ele fez com as suas mãos o que ele faz de melhor, os seu solos.
Como o guitarrista que ele é, é possível chegar pelo menos um pouco a imaginação sobre o que esse homem faz com as mãos dele por de baixo de um vestido. Movimentos dos mais variados ele faz com as mãos, rápidos que fazem querer gritar, devagar que faz delirar. Soltei alguns gemidos bem baixos, não conseguia me aguentar com os toques que aquele homem me dava, era torturador não poder gemer o nome dele a cada 5 segundos. Como queria descontar nele a raiva e o prazer que eu estava sentindo naquele momento, levantei a blusa dele e o arranhei bem perto do membro dele, vi um sorriso em seu rosto, coberto pelo seu cabelo.
Ele colocou uma mão dentro da minha intimidade, movimentando seus dedos igual antes estava, só que no meu clitóris. A outra mão fez o favor de ficar aonde a mão anterior estava, dentro de mim; era a mão que palheta sua guitarra. Fui ao inferno e ao céu, voltei diversas vezes seguidas, sem muita diferença de segundos.
Ele terminou seu trabalho quando sentiu a mão esquentar e que seu trabalho ja estava mais que bem feito. Com beijos, juntos a boas apertadas de mão em algumas partes do meu corpo, ele foi para a sala, me deixando só no quarto. Depois de me ajeitar, novamente, fui para a sala.
Na noite toda tive me segurar para não rir da situação ou me segurar com mãos bobas de Saul por de baixo da mesa, indo e vindo nas minhas coxas.
Com as pazes feitas, posso o fazer me levar para a sua casa e me usar novamente, como fez a horas antes no meu quarto.
