𝐍𝐈𝐊𝐈 ❴ 니키 ❵ ━ 𝖲𝗁𝗈𝗋𝗍 𝖿𝗂𝖼'𝗌

서른

— 학교 과제 —

    EU ODIAVA AQUELA PROFESSORA COM TODAS as minha forças!!

    Professora Song nos informou que iríamos fazer a decoração para o natal em dupla, eu não via problema. Mas isso foi até o momento em que ela decidiu me colocar para fazer com um garoto que nunca se quer conversei na vida.

    Ou eu pelo menos acho que não o conheço, tudo que me disse era que ele era de outra sala e iria vir até mim.

    Faltava alguns segundos para que pudéssemos sair, batia o pé inquieta esperando que aquela aula finalmente acabasse. Ouvi o sinal tocar e me levantei de minha cadeira, atravessando a sala e indo para os corredores, mas assim que avistei o portão, fui parada por alguém. Nishimura Riki. Ele se acha só porque é sobrinho da diretora, e relativamente bonito.

    Tudo bem, eu confesso. Ele é lindo! Principalmente quando vem de preto, e tive uns quatro surtos internos no dia que ele apareceu aqui de terno.

    — Posso conversar com você? - Questionou.

    — Desde que seja rápido, sim. - Não queria ser grossa, mas naquele momento estava com ódio do mundo.

    — Vamos ter que fazer a decoração da sala de reuniões junto com duas outras duplas. Amanhã às três, não se atrase. - Falou sem nenhuma expressão no rosto, se virando e aparentemente indo até o portão, mas também o parei.

    — Então é com você que vou fazer? - Questionei incrédula, queria fazer com qualquer um menos ele.

    — É o que parece. - Aquela serenidade e arrogância dele me irritava.

    — Não posso fazer com outra pessoa? - Perguntei, como se ele realmente soubesse a resposta.

    — Tem algo contra mim?

    — Não é que eu tenha algo contra, é só que não te conheço e tenho certeza que não vai deixar que eu me aproxime de você. Só aceitei fazer esse trabalho para fazer novos amigos. - Confessei.

    — Acabou de dizer que não me conhece, então como pode afirmar que não vou ser seu amigo? - Arqueou as sobrancelhas, e pela primeira vez na vida vi uma expressão naquele rosto, a dúvida.

    — Porque a sua personalidade grita isso! - Justifiquei, esperando que aquilo fosse o suficiente para que ele aceitasse fazer o trabalho com outro alguém.

    — Você está enganada.

    — Então não vai ligar se eu tentar ser sua amiga? - Também arquei uma das sobrancelhas, esperando por uma resposta.

    — Não.

    — Não?

    — É, eu disse que não. - Passou por mim, voltando a andar e me deixando parada ali. — Você não vem? - Me virei para olhá-lo, estava me olhando como se quisesse que eu o acompanhasse, e tive certeza quando sua mão se estendeu em minha direção.