Draco suspirou quando apareceu na lareira da sala dos Grangers, envolto em uma nuvem de chamas verdes.
Ele caminhou até o sofá vermelho e se sentou nele, tirando algo retangular e preto do bolso. Ele apertou os botões com dedos trêmulos e segurou o telefone no ouvido.
Três bipes antes de ouvir uma voz feminina.
— Olá?
Não havia como voltar atrás agora. Ele ia falar com eles.
Draco limpou a garganta, tentando controlar seus nervos.
Você está fazendo isso por ela.
— Olá, Sra. Granger. Eu sou Draco Malfoy.
Houve um silêncio que pareceu durar uma eternidade.
— Draco Malfoy? — a voz feminina repetiu em descrença.
Um barulho estranho soou do outro lado do telefone e Draco franziu a testa. Seu sangue gelou quando ele ouviu uma voz muito mais profunda se dirigir a ele.
— Você é o menino que insultou e desprezou minha filha por anos?
Sr. Granger. Draco engoliu em seco, suspirando pesadamente.
É claro que ela havia contado a eles sobre ele quando eram mais jovens. Eles provavelmente sabiam todas as vezes que ele a chamou de sangue-ruim.
Tudo o que ele podia fazer era ser honesto e esperar que eles lhe dessem outra chance também.
— Sim, eu sou aquele menino.
— E você está namorando ela agora? — Sr. Granger perguntou no mesmo tom frio.
— Sim.
— Hermione disse que você está apaixonado por ela. É verdade?
'Puta merda. Existe alguma coisa que esses trouxas não saibam?
— É sim.
— E você é a pessoa que reconstruiu a casa da nossa família sem permissão?
Draco cerrou os dentes. Ele estava achando cada vez mais difícil mudar suas mentes.
— Sim.
— Por que?
Ele suspirou, beliscando a ponte de seu nariz com os dedos.
Potter estava certo. Ligar para eles não tinha sido uma boa ideia.
— Porque eu queria fazê-la feliz.
Ele ouviu um longo suspiro do outro lado da linha. A voz do homem era mais suave quando ele falou novamente.
— É um prazer conhecê-lo, Draco Malfoy. Eu sou o pai de Hermione e você pode me chamar de Peter.
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Hermione saiu da lareira de Grimmauld Place às cinco e quinze, subindo as escadas correndo para seu quarto.
Ela se trancou no banheiro e saiu vinte minutos depois, depois de um banho e uma muda de roupa.
Mesmo que estivessem jantando na casa dela, tecnicamente era um encontro e ela não queria chegar com toda a exaustão do dia no Ministério nas costas.
A água quente a ajudou a clarear a mente e relaxar. Ela desceu lentamente as escadas, tentando detectar qualquer voz no corredor.
Nada. Tudo estava em silêncio.
Hermione virou à direita, indo para a cozinha. Seu melhor amigo estava sentado em uma cadeira, um pequeno espelho apoiado na frente dele na mesa.
— Harry?
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The Wrong Choice | Dramione
FanfictionDramione | Veela | Obra de Bluezeldana Após a Batalha de Hogwarts, os julgamentos do Comensais da Morte começaram. Lucius Malfoy já está em Azkaban e agora é a vez de Draco enfrentar a Suprema Corte e aceitar seu destino. Mas três testemunhas estão...