Um amor sublime •Chaesoo•

CAPITULO 7 - Os melhores ovos mexidos da sua vida

Em Auckland o sol já havia nascido, trazendo consigo a brisa fria e as nuvens brancas no vasto céu . O clima estava divéras muito agradável e lindo, ótimo para um bom passeio, sozinho ou acompanhado.

A estação favorita de Chaeyoung havia dado início. Se nos dias passados já havia feito frio e de vez em quando nuvens carregadas de chuva se liberavam, - como aconteceu na noite em que Chaeyoung encontrou a kim- agora faria muito mais frio, e provavelmente choveria durante dias, tornando a locomoção de veículos e pedestres um pouco difícil, mais não impossível.

Park Chaeyoung amava ver o lado bom, de todas as coisas .

Uma das coisas que mais gosta no inverno é a neve . Desde pequena sempre amou os dias chuvosos, uma boa desculpa para não ir a escola e poder curtir preguiça o dia inteiro, escutando suas músicas favoritas, ou lendo seus incansáveis livros de romance juvenis, imaginando como seria viver algo parecido algum dia; Ou por meras das vezes passava o dia deitada debaixo das cobertas assistindo aos inúmeros filmes da barbie enquanto comia besteiras ou tomava chocolate quente, preparado por sua avó.

O inverno era não só uma estação muito bonita, mais também como uma época cheia de recordações.

Aquele dia de quinta-feira prometia ser muito produtivo para várias pessoas, metade da semana já havia se passado e agora muitos já comemoravam e faziam planos para o primeiro final de semana da estação mais esperada do ano pelos kiwis !

Se de uma coisa tenho certeza em afirmar, é que em Nova Zelândia, festas são algo que os turistas veram com grande frequência, mesmo em dias de semana como era o caso ; principalmente nas entradas das estações. Era tipo um mantra, algo sagrado ou alguma coisa do tipo .

Desde mil e não sei das contas, essas coisas de cultura que seus ancestrais faziam, você apenas segue o baile e faz também, no final das contas quem é que liga pra tradições, culturas, mantras e etc; quando o assunto é ter vizinhos te presenteando e dando festas onde toda vizinhança é convidada e você simplesmente pode beber e comer de graça.

Acho que é esse o diferenciado dos outros lugares para onde a Park mora. Lá as pessoas são todas de alguma forma muito estranha, interligadas.

Como esperado pela previsão do tempo, o dia amanheceu nublado, o tempo fechado com nuvens cinzas e céu escuro, declarava uma possivel chuva ao entardecer.

Era o que Park Chaeyoung pensaria, se não estivesse com um humor tão duvidoso aquela manhã ; Aquele era um lado da loira que poucas pessoas conheciam e raras vezes se revelava para a sociedade.

Se ela estivesse a muito tempo com fome, ou se por ventura todas as músicas do mundo sumissem - oque seria terrivel- , se alguém sem coração queimasse seus livros, ou na pior das hipóteses se a garota não dormisse pelo menos cinco boas horas de sua noite. E para o azar de muitos era isso oque havia acontecido.

Park Chaeyoung havia passado a noite em claro.

Ao contrario de kim Jisoo que ainda em plenas 8am, da manhã resonava tranquilamente em baixo dos lençóis; A morena não se lembrava qual tinha sido a última vez que teve uma noite tão boa quando aquela.

A coreana a partir do momento em que se embrulhou debaixo das cobertas fofas, quentinhas e cheirosas de Chaeyoung, sentiu-se em paz, tranquila e feliz.

Ela sentia-se acolhida... Aquilo sim poderia ser considerado um lar.

Na noite que passou, Chaeyoung foi se deitar com a avó logo após ter desejado uma boa noite a Jisoo, a loira podia jurar que mil borboletas nasciam em seu estômago naquele momento, por tal motivo, deitou-se sorrindo diante ao olhar atento da mulher mais velha que nada falou, apenas fechou os olhos e fingiu dormir ao que Chaeyoung parecia estar flutuando em outro planeta; bem longe da terra e da realidade. Madalena apenas não quis interrompe-la.