Camren Intersexual
- A voz melodiosa sussurrava em meu ouvido, eu pisquei várias vezes seguidas engolindo em seco.
- Melina, você está nervosa? - Ela questionou. Eu senti um arrepio percorrer meu corpo e uma fisgada em meu sexo ao sentir sua boca tocar levemente meu ponto de pulso.
- N-nenhum pouco senhora. - Me amaldiçoei no mesmo instante ao ouvir aquela risada baixa próxima ao meu ouvido, sua mão apalpou minha nádega e eu prendi minha respiração sentindo nossos corpos mais próximos um do outro.
O calor...
- Hija estou te chamando! Larga esse celular, o jantar já está pronto. - Minha mãe entrou no quarto e veio por trás de mim, eu bloqueei a tela na mesma hora vendo sua feição se tornar séria.
- O que você estava fazendo que não me deixa ver, Karla Camila? - Ela perguntou e eu senti o suor se formando em minha testa e tossi me ajeitando na cama.
- Nada mamá, só estava lendo no celular.
Ela ergueu uma das sobrancelhas e negou com a cabeça.
- Na sua idade eu estava atrás de namoradinhos e não com a cara enfiada no celular fazendo sei lá o que. - Ela murmurou e eu bufei.
- Estamos te esperando na mesa. - Ela falou saindo do quarto e eu coloquei o celular de lado, prendi o cabelo em um coque alto sentindo toda a tensão do livro tomar meu corpo e desci as escadas sendo observada pelos olhos atentos dos meus pais.
Ok, eu assumo, talvez eu tenha o costume de passar algumas horas com o rosto enfiado em meu celular e diferente de minhas amigas, aplicativos de conversa não me chamam muita atenção. Para falar a verdade eu tenho somente rede social para seguir minha autora favorita.
Por ele, eu sempre checava as datas de lançamentos de seus livros e sessões de autógrafos, e a cada atualização meu coração disparava como se a mensagem fosse enviada na minha dm e não para que milhares de seguidores pudessem lê-la também.
Ela conseguia me fazer entrar na história de cabeça, eu ficava horas me martirizando devido a algum drama de personagem e sempre sentia um calor sobrenatural nas partes mais íntimas da leitura.
Senti minhas bochechas esquentarem, me sentei ao lado de meus pais e da pequena Sofi dando início ao jantar.
Minha cabeça fervilhava imaginando as cenas do livro, eu já havia tomado banho e estava devidamente deitada na minha cama com a coberta apenas na parte do meu quadril.
Desci a mão pela minha barriga e afastei minhas pernas. Mordi meu lábio ao sentir meus dedos percorrendo meu membro que se encontrava ereto e com o pré gozo devido as cenas que explodiam na minha cabeça.
Eu não era acostumada a tocar meu próprio corpo, nunca tive curiosidade com o ato até encontrar por acaso um livro de Michelle Morgado em uma das livrarias que eu costumava a ir mensalmente.
Me lembro de ler o início de um romance até que, dada uma hora as cenas começaram a ficar mais picantes e cada vez prendendo mais minha atenção. Eu sentia meu corpo quente, e de repente senti meu membro ereto.
Eu apertei minha própria cintura tentando minimizar a sensação que queimava em mim, mas toda a ação fazia com que meu quadril se lançasse para cima fazendo a costura do meu short de dormir me pressionar mais e tudo se intensificar. Era uma sensação nova, então eu abaixei meu short até o joelho e afastei um pouco minhas pernas tocando meu membro e gemi fechando meus dedos e os deixando escorregarem por toda a base pela primeira vez enquanto continuava segurando o livro.
