Camren Intersexual
Nós estávamos deitados na minha cama com mais intimidade aproveitando que não havia mais ninguém em casa. O cômodo estava mais quente que o normal e as mãos firmes subiam e desciam por minha cintura. Ele a colocou por baixo da minha blusa tocando minha pele e subiu em direção aos meus seios e o apertou por cima do sutiã me fazendo ofegar.Os beijos ficaram mais intensos, eu sentia meus lábios sendo mordidos e sua mão desceu por minha barriga em direção ao meu short e depois desceu mais, apertando minha coxa em seguida subindo em direção ao meu membro e eu me movi.
— Austin... Espera. - Falei sentindo os beijos descendo por minha clavícula. — Austin, para... - Pedi novamente e senti seu membro duro roçar na minha coxa.
— Ah, qual é Lauren. - Ele resmungou mas não se afastou.
— Que saco Austin. PARA! - Falei mais alto e o empurrei vendo o membro ereto contra a bermuda e o rosto avermelhado me olhando irritado.
— Que porra, qual é?! Você estava querendo! - Ele rebateu e eu me encolhi saindo da cama.
— Austin, eu não tô pronta... Ainda não. - Falei tentando ajeitar minha roupa enquanto ele saía da cama e se aproximava.
— Já estamos nisso a quase quatro meses Lauren, qual é, não confia em mim? Não confia no seu namorado? - Perguntou e voltei a sentir os beijos agora contra minha nuca e respirei fundo tentando me afastar novamente.
— Austin, não dá. Não sinto que seja a hora ainda. - Falei e ele permaneceu em uma postura firme.
— Não dá mais pra mim Lauren. Estou nisso de esperar seu tempo a meses e você sempre com essa de "não estou pronta", "ainda não é hora". Se você não confia em mim é melhor terminamos aqui.
— Você está falando sério? - Perguntei incrédula e ele cruzou os braços assentindo.
— Você que escolhe, nós continuamos ou terminamos aqui, agora.
— Então tchau Austin! - Falei vendo ele negar sorrindo sem humor.
— Você é uma delícia Lauren, mas não passou de perda de tempo. - Ele finalizou antes de sair do meu quarto batendo a porta e eu senti meu rosto queimar de raiva.
Idiota! Babaca filho da puta!
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— Olha o lado bom Lauren... - Normani começou a falar enfiando a mão cheia de pipoca na boca. — Pelo menos tu não deu pra ele.
Suspirei e assenti, sorvendo um pouco de suco antes de pegar mais um punhado de pipoca.
— Pelo menos isso.
— O toba tá guardadinho, em sua torre esperando a espada mágica para finalmente salvá-lo. - Ela divagou e eu encarei os olhos castanhos que olhavam vagamente para a televisão.
— Mas que merda é essa que você disse? - Eu perguntei tentando segurar o riso e Mani deu de ombros.
— Menti?! - Ela perguntou me encarando e eu neguei ignorando a forma que ela continuava pensativa e voltei a prestar atenção no filme que passava, tentando aproveitar nosso último final de semanas juntas.
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— Mamá, continua doendo! - Eu resmunguei sentindo minha gengiva latejar e ela me encarou.
— O chá não resolveu hija?
Neguei e voltei a pressionar o pano quente no rosto.
— Isso é teimosia sua, Lauren Michelle. Eu disse pra você ir no dentista antes do siso começar a nascer, mas você escuta sua mãe? Escuta? Agora está aí, choramingando no meu pé. - Mamá me olhou de cima e eu tentei fazer uma careta, me arrependendo na mesma hora ao sentir a dor na minha bochecha. — Eu vou agendar uma consulta pra você, espero que consiga pra hoje mesmo, se não, só Deus sabe quando consigo te levar.