Quando meu pai decide que está na hora de eu me casar, não imaginei que seria com uma Freira e princesa bastarda. Malía nasceu em um convento, enquanto eu, sempre fui ambicioso, ousado e pronto para ser rei. Diante todas as mulheres essa freira é a...
— ... Enlouqueceu? Como iremos cuidar disso? Ela merece uma punição!
— Calma!
— Calma? Pra quem?! É a minha cabeça que a rainha quer, não a sua!
— Ela não sabia! Ela não tem culpa da maldade das pessoas! Crescemos em um convento não tivemos educação sexual suficiente ao ponto de saber o que é ou não uma pessoa masoquista!
— Olha como fala, ainda sou o braço direito da rainha!
— E eu o da princesa. – Ouço a voz de Marjorie – eu posso ter começado ontem, mas não sou boba. Você trata Malía como quer porque ela não nasceu no castelo.
— Isso não é verdade... – Liz fala sem jeito
— Então tenha respeito quando falar com Malía – Marjorie diz – não se esqueça quem ela é.
Abro meus olhos já me sentando imediatamente na cama. Estamos no meu quarto e aparentemente o dia amanheceu. Meu corpo está bem relaxado e uso pijama. Me lembro de tudo o que aconteceu ontem, mas se não fosse pelo remédio injetado eu não conseguiria pregar os olhos.
— Lia. – Marjorie vem até mim – Bom dia, como você está?
Marjorie está bem bonita por sinal. Usa um vestido azul até o joelho, na verdade percebendo Liz está com o mesmo vestido, porém, amarelo. Acho que deve ser algum tipo de uniforme, seu cabelo castanho está solto em um penteado leve.
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em sua mão machucada ela usa luvas delicadas de tricô. Aparentemente ela está gostando de trabalhar no castelo.
— Preocupada. O que aconteceu depois que dormi?
— Um escândalo é claro! Principalmente por ter crescido no convento, as pessoas estão achando que você é uma farsante! – Liz diz e eu ponho a mão na testa de preocupação – quem foi que mandou fugir do script?! – perguntou e desviei os olhos – o que diabos aconteceu com o papel que estava na sua mão?
— Eu estava nervosa... – me expliquei – eu...
— Eu... eu... – me imitou impaciente – Briella está com tanta raiva que eu acho que nem vai conseguir olhar pra você!
— Liz! – Marjorie diz – podemos focar em resolver o problema ao invés de reclamar? – ela se vira pra mim – quem foi a vadia?
— Irmã de Yan.
— Ela está presa em um dos quartos do castelo. – Liz fala – Marjorie, arrume Malía, coloque uma roupa que a deixe parecer mais inocente. Terá uma reunião lá em baixo. – Se virou pra mim – espero que resolva isso!
Liz sai do quarto aos nervos e eu passo os dedos entre os cabelos.
— Gostaria de fugir para o convento. – Falo enquanto Liz vai até meu guarda roupa
