Capítulo 61 - Pescaria (Bônus 1)

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Camila Cabello  |  Point of View





— Se cuidem. Cuidado por favor. Camila, não inventa moda. – Lauren dizia e Cal e eu assentíamos. — Amanhã ao meio dia, os dois aqui. Sem atrasos. – Cal a abraçou e eu selei nossos lábios.

— Vai ficar tudo bem.

— Não gosto dessas pescarias. Se cuidem.

— Vou cuidar bem dele.

— Eu sei disso e se cuide também. – Assenti. Minhas pequenas estavam com carinha e choro ao lado da mãe.

— Eu quero ir junto. Só porque sou menina não posso? – Kath bufou, a mais abalada de todas, ela é muito apegada a mim.

— Minha pequena feminista... não posso levar vocês porque são muito novas. Quando vocês cresceram, prometo que levo. E outra, quem vai cuidar da mamãe se vocês forem? Ela odeia pescarias. – Ela assentiu e me abraçou.

Depois passamos na casa do meu pai e o pegamos. Meus seguranças estavam no carro atrás de nós, eles iriam nos proteger, mas aproveitar o acampamento. Chris estava aprendendo com Liam o ofício. Ele e Taylor tomaram jeito. Taylor está de recepcionista no meu restaurante.

Depois de montarmos as barracas, Cal e eu pegamos os carretéis e fomos pra beira da água. Depois de um tempo sem sucesso, pegamos o barco e colocamos no rio. Remamos e depois largamos o peso ali. Ele estava quieto demais... até pra uma pescaria.

— O que houve?

— Nada.

— Fale logo.

— Eu gosto da Esther.

— Eu sei. Todo mundo vê.

— Ela não.

— Vocês são amigos.

— Queria beijar ela.

— Então a beije.

— Tenho medo de ela ficar irritada.

— Mande flores pra ela, diga que vocês estão crescendo e que sente algo por ela. Veja o que ela diz.

— Será?

— Sim, mas você não deve demonstrar muito o que sente. Se afaste um pouco dela, espere ela te procurar.

— Não consigo.

— Amanhã quando voltarmos, não a procure, espere até segunda. Eu ajudo você a se distrair.

— Ok. Obrigado papa. – Sorri, tentando esconder os ciúmes que estava sentindo.

Continuamos a pescaria.



Lauren Jauregui  |  Point of View




Estamos deitadas, estou angustiada. Camila e Cal sempre com essa frescura de pescaria.

— Mama? – Valerie perguntou.

— Sim.

— Quando você conheceu a papa? – Sorri.

— Nos conhecemos desde bem pequenas.

— Vocês se gostaram desde sempre? – Kath perguntou.

— Sim e não. Éramos novas e não entendíamos nossos sentimentos.

— Ela sempre foi fofa? – Aurora falou.

— Sempre. Eu que era uma menina mimada e egoísta. Aprendi com o tempo.

— Você só amou a papa?

— Sim, amor. Só se ama uma vez.

— A papa já brigou com você mama?

— Já. Mas sempre de forma lúcida, ela é fofa até quando briga. – Elas sorriram.

— Ela é perfeita. – Kath falou. É incrível o quanto ela é apegada a Kah. — Não é. Tem essa coisa com pescarias ridículas.

— Amanhã ela está de volta e vai nos levar a praia. Pare de ser mimada. – Violet falou e Kath fez bico. — Não fique assim. Estou brincado. – Falou a abraçando. — Te amo.

— Também te amo. Só estou com saudade.

— Nós estamos. Pensa que é uma das turnês dela e amanhã é a chegada. Vamos fazer festa.

— Isso. Agora vamos dormir. Boa noite.


×××


No outro dia, a festa foi enorme... inclusive a minha.

— Vocês estão fedendo. – Aurora falou e assentimos.

— Vão para o banho. – Falei e eles subiram as escadas. Liguei a TV para elas e subi para o quarto. Entrei no banheiro.

— Oi amor. Estou quase. – Tirei minha roupa e ela sorriu. — Saudade? – Entrei no box e colei nossos lábios. Um beijo sensual. deslizava minha mão pelo membro dela.

— O que você acha? – Ela me ergueu e eu rodeei sua cintura com minhas pernas.

Ela me penetrou devagar e eu cravei minhas unhas em suas costas. Ela foi aumentando a velocidade e eu estava tomada em êxtase. Ela afastou seu tórax do meu e tirou o membro de dentro de mim, bem devagar. Ela estava encantada olhando aquilo, era mais excitante ainda. Quando ele saiu, bateu na barriga dela de duro, ela se ajoelhou e começou a chupar minha intimidade. De uma forma maravilhosa, tão gostoso que meu ventre formigou e eu gozei. Ela não esperou e meteu enquanto estava gozando. Vi o céu e não contive meus gemidos, ela ia fundo e forte. Novamente uma tremedeira me dominou e gozei intensamente. Ela chegou comigo.

— Amor... você fica mais gostosa a cada dia.

— Você vai acabar me matando. – Ela gargalhou. — Amo você.

— Não mais do que eu te amo.

ReviravoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora