Capítulo 25 - Claro

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Camila Cabello  |  Point of View





— Claro! Claro que sim! Camz... não imaginava que você estava pensando nisso... Eu te amo tanto! Camz...

Esperei tanto por você... sonhava todas as noites que você estava voltando e... voltou mesmo, mas nem no melhor dos sonhos eu imaginava isso. Vamos casar sim e encher nossa casa de filhos.

— Vamos minha rainha. – Falei deslizado a aliança no dedo dela. — Tudo que quero é isso. Quero te mimar, amor... fazer você esquecer tudo que te fez mal.

— Você sempre sabe o que dizer Camz... é injusto, parece que não te amo na mesma intensidade, mas eu amo.

— Eu sei, Lo. Não duvido do seu amor. – Ela sentou no meu colo, de frente para mim, com um joelho de cada lado do meu quadril.

— Te amo! Te amo! Te amo! Te amo! – Falou enquanto distribuía beijos por meu rosto e eu sorria abobada.

— Você é tão linda, Lo. Esse seu sorriso me deixa sem ar.

— Você que é linda. Minha latina... e essa boca? Chega a ser covardia.

— Seus olhos são uma covardia. – Ficamos nos encarando um tempo... — Eu te amo tanto. – Ela deslizou os dedos por meu rosto... beijou a ponta do meu nariz e eu sorri.

— Quando descobri o sexo do bebê, fiquei imaginando que nome você gostaria de dar a ele. – Ela me abraçou e ficou massageando minha nuca e eu deslizando minhas mãos por suas costas, em um sobe e desce.

— Bom... não sei, se você me sugerisse Caleb, teria aceitado. Gostei muito do nome.

— Mas do próximo você escolhe.

— Tudo bem. Você quem manda. Já pode pensar qualquer lugar deste mundo para nossa lua de mel. Não tem limites, seu pedido será uma ordem.

— Sério? – Assenti e ela me deu um selinho.- Vou pesquisar um lugar.

— Acho que... você devia avisar sua mãe... não quero te irritar, só estou sugerindo.

— Eu sei... não sei se consigo, eu sinto falta dela, mas ela foi tão omissa com a situação toda. Minha vontade, às vezes, é meter um processo neles... mas eu paro e penso... isso só arrancaria dinheiro deles e isso eu não quero.

— Mas isso pegaria bem onde mais dói em seu pai... na imagem dele. – Ela me encarou por um tempo.

— Você acha?

— Sim. Ele se importa tanto com o que os outros pensam e isso mancharia muito a imagem dele.

— Eu queria ser mais evoluída e não ter esse sentimento de vingança, mas não consigo. Você pode me ajudar com isso?

— Sim. Vou falar com meus advogados e vamos ver o que podemos fazer, faz tempo, talvez já tenha prescrito.

— Sim. Obrigada Camz.

— Você é minha noiva... temos que nos ajudar.

— Diz que novo...

— Temos que nos ajudar!

— Não sua boba. – Falou dando um tapa fraco em meu rosto.

— Minha noiva! Futura senhora Cabello! A mulher da minha vida! – Ela sorria e seus olhos brilhavam.

— Meu amor... primeiro... único... e... eterno! – Eu sorria tanto.

— Eterno!

— Vou parar de declarações, daqui a pouco, você enjoa!

— Nunca vou enjoar, pode continuar, você está muito docinha hoje... fiz alguma coisa?

— Não... só me pediu em casamento. – Ela gargalhou e eu mordi seu pescoço.

— Sua... linda! Droga! Não consigo te ofender.

— Claro que não. Você é uma fofa. Meu amorzinho! – Falou me beijando. Um beijo calmo que foi ganhando intensidade e fazendo meu membro despertar. Ela nos separou... — Espere um pouco. – Ela saiu da sala de jogos e depois de um tempo voltou, com algumas camisinhas na mão.

Trancou a porta e sentou novamente em meu colo, voltando a me beijar. Desta vez, ela sugava minha língua e rebola em meu colo. O cenário foi de super romântico para chame um bombeiro, em pouco tempo. Ela levou as mãos até minha calça e a abriu, retirando ela e minha cueca. Tirou toda roupa, eu tirei minha camisa e top. Ela abriu uma camisinha e deslizou sobre meu comprimento. Sentou devagar e colou nossas testas. Começou um sobe e desce lento, não estávamos só transando, estávamos firmando nosso compromisso... fazendo nossas promessas. Nos gemidos dela, os olhos nos olhos, eu senti tudo que ela queria dizer e espero que tenha sido igual para ela. Nenhuma de nós aumentou a velocidade dos movimentos, estávamos nos conhecendo de novo, trocando beijos desajeitados por conta da excitação e ofegos. Por mais que minhas bolas doessem e meu instinto natural estivesse gritando por mais... não me movi... deixei-a guiar tudo, só quando suas paredes apertaram e ela sussurrou um Camz rouco e arrastado, me permiti chegar lá. Já estávamos suadas...
ofegantes... e entregues.

— Você sentiu isso?

— Senti.

— Queria ser uma pessoa mais fácil para você.

— Você é perfeita, rainha!

— Sou uma bomba, Camz! Você já viu... sou uma tempestade quando me descontrolo.

— Eu amo você, Lo. Amo tudo em você. Amo todas as versões.

— Promete que vai me amar depois da tempestade?

— Prometo que vou te amar até durante ela.

ReviravoltaWhere stories live. Discover now