Ōyashima

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Nenhum navio deste mundo, pode ser comparado ao Navio Ōyashima, o mundo e o universo cabem no Ōyashima, os egípcios em sua idolatria imitavam a ordem deste navio, que servia para transportar supostamente seus deuses e Faraós, igualmente na mitologia grega e nórdica os seus mortos.

Mas a verdade é que o navio sempre esteve a serviço do Japão e de nenhum outro povo.

Eles apenas imitavam nossa ordem milenar.



Ele é o maior navio do mundo, além de navegar pelos oceanos ele podia voar, seus motores eram silenciosos e o seu combustível era no mínimo curioso.





Sua força propulsora era feita de minúsculos e invisíveis, insetos dos mais variáveis possíveis, que outrora teriam sido perversos humanos e que agora serviam de energia motora para o navio.

Quando todo mal era transformado em insetos, nas colônias de tratamento, estes eram enviados ao Ōyashima.



Nada era tão incomum, quanto o Ōyashima.



Sua missão mais incomum ainda, povoar a Lua.



Então o Ōyashima, parte navegava pelos mares, parte planava sob os continentes, em busca de pessoas justas.



Os mais justos e nobres tinham as almas mais gorduchas e pesadas.



O objetivo era povoar a lua, com as mais valiosas almas, tornando a Lua pesada e aproximando ainda mais da Terra.



Akira, fornecia correntes que eram puxadas pelas kitsune até a Terra, e Sussano seu irmão, assoprava pelas narinas os melhores ventos em favor do retorno de Satico.



Os três trabalhavam diariamente na busca de trazer à tona o continente escondido.



Dentro do Navio Ōyashima, os justos comiam, bebiam dançavam e até se casavam e tinham filhos, havia uma escola e funcionava como uma colônia de tratamento também.



Muitos dos justos tinham mágoas, depressões e tristezas.



Sayure uma das chefes da tripulação, gostava de fazer os mais velhos e jovens rirem.



Ela tinha uma lupa, que aumentava as coisas minúsculas, então quando ela percebia uma criança ou velho triste, pegava a luta e mostrava os insetos.



Apesar do corpo de insetos, seus rostos ainda eram de humanos.



Então era engraçado as vezes, ver um ditador perverso, num corpinho de uma barata microscópica, girando sem parar uma rodinha, feito um ratinho.



As vezes um deles parava e puxava assunto.



Aí Sayure dizia, volte ao trabalho pequenino, volte ao trabalho!



Até que o navio se complete, para a viajem a Lua, os tripulantes vão ganhando experiências diversas e os 4 pilares da humanidade vão sendo fortalecidos




Cartas para Satico ( Concluido)Where stories live. Discover now