Vinte e Oito

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𖧹

Os lábios de Ellen se entreabriram e um gemido sofrido escapou por eles, enquanto ela se contorcia, sentindo Rigoni passar o cubo gelado no bico de seu peito em uma lentidão torturante. Não conseguia ver nada por conta da venda em seus olhos e parecia que aquilo fazia com que ela sentisse tudo mais forte do que realmente era. Suas mãos posicionadas acima de sua cabeça, presas na algema comprada por ele, estavam fechadas e as unhas dela chegavam a afundar nas palmas, uma de suas tentativas de conter de alguma maneira todo o tesão que estava sentindo.

Já se sentia extremamente molhada e sua buceta estava implorando pela atenção do jogador, que não tinha pressa nenhuma aquela noite. Queria ver Ellen sentir muito bem tudo o que ele estivesse disposto a proporciona-lá.

— Amor. — Gemeu ela, se contorcendo e levantando o quadril para o encontrar, mas não conseguindo. — Emi, não faz isso comigo. — Choramingou. — Vamos logo, amor.

— Acho melhor você ficar de boquinha fechada. — Avisou e viu o corpo da mulher estremecer. — A não ser que seja para gemer o meu nome, claro. — Sorriu, levando o cubo de gelo até o meio dos seios dela e começando a descer devagar pela barriga da morena, que puxou o ar com força.

Rodeou o umbigo dela e voltou a descer, mais lentamente do que antes, deixando Ellen ansiosa para que ele chegasse à sua intimidade.

Sentiu a mão de Emiliano ali e gemeu baixo quando ele afastou seus grandes lábios. Gritou surpresa quando o jogador pressionou o cubo gelado em seu clitóris e tentou fechar as pernas, não conseguindo já que seus tornozelos estavam presos, puxados cada um para um canto da cama, o que a deixava totalmente aberta para ele.

— Rigoni! — Gemeu e levantou o quadril.

O jogador afastou o gelo por alguns segundos e se posicionou no meio das pernas dela, descendo o rosto até alcançar a buceta de Ellen e soltar um ar quente ali para aliviar o gelado que ela sentia, arrancando mais um gemido da morena.

— Me deixa ver você. — Pediu e foi ignorada.

Sentiu novamente o gelo em seus clitóris e gemeu mais alto quando Rigoni esfregou o cubo em seu ponto sensível. O corpo de Ellen estremeceu mais uma vez e ele sorriu ao observá-la, aumentando a velocidade com que trabalhava e ouvindo os gemidos cada vez mais altos soltos por ela.

Fez muito bem em comprar o prédio ou então ela seria expulsa dali no dia seguinte pelos barulhos.

— Ah, meu Deus! — Disse Rivera, apertando os olhos com força.

Rigoni pressionou mais o gelo e a mulher gritou de prazer, arqueando as costas e tendo o primeiro orgasmo da noite chamando pelo jogador. Este a olhou com atenção, encarando todos os movimentos que ela estava afim de fazer e não conseguindo por estar presa.

Não parou com os movimentos no clitóris dela, mesmo com as tentativas de Ellen de fechar as pernas.

— Amor, calma. — Pediu sem ar e arqueou as costas, sentindo uma pressão gostosa no pé de sua barriga. — Rigoni... — Se interrompeu ao gemer. — Rigoni, se você continuar com isso eu vou...

— É exatamente isso que eu quero. — Disse e deitou o corpo sobre o dela sem parar com o que fazia lá em baixo. — Goza. — Mandou próximo ao ouvido de Ellen e ela se sentiu fraca por um breve instante, gemendo tão baixo quanto a voz de Emiliano em seu ouvido e alcançando o ápice mais uma vez.

Ellen ━━ Emiliano RigoniOnde histórias criam vida. Descubra agora