DYLAN
Saí da mente da Lua vendo ela ali deitada no meu colo, seu coração batia devagar e ela tremia muito. Eu ainda segurava a mão dela com a esperança que aquela mordida não a matasse mas estava matando cada vez mais.
Lua: Tudo bem. --- Ela apertou minha mão e me olhou com os olhos cheios de lágrimas.
Dylan: Me perdoa... --- Eu sussurrei pegando uma estaca de madeira ali do lado, Freya olhava aquilo tudo com uma tristeza no olhar.
Dylan: Parece que não tivemos a mesma sorte do casal que mencionou antes. --- Olhei Freya, lágrimas invadiram seus olhos.
Freya: Eu sinto muito. --- Sussurrou.
Ela tentou de tudo pra nos ajudar, conseguia ver o olhar dela de decepção claramente.
Tentei segurar a estaca de madeira mas eu mal conseguia parar de tremer, não conseguiria fazer aquilo com ela...não era justo!
Lua: Por favor, Dylan. --- Ela tremia, eu assenti voltando a realidade. --- Me tira essa dor.
Dylan: Eu te amo, Lua. Eu vou te amar pra sempre. --- As lágrimas desceram dos meus olhos, ela sorriu.
Lua: Eu te amo, muito! Você foi o primeiro cara que eu amei de verdade e vai ser último. --- Ela acariciou minha mão.
Dylan: Não vai mais sentir dor, eu prometo. --- Beijei a cabeça dela e levei a estaca ao seu peito segurando a mesma firmemente.
Posicionei a estaca no seu coração e respirei fundo antes de enfiar em seu peito, assenti tomando coragem e fui enfiando a estaca aos poucos até ver a porta ser aberta com uma certa rapidez.
Klaus: Achei que tinha chegado tarde demais, amor. ---- Olhou Lua, ele se aproximou e tirou a estaca das minhas mãos.
Freya: Klaus...
Lua: O que tá f-fazendo? --- Perguntou confusa.
Klaus: Te salvando. --- Sorriu de lado e mordeu o pulso colocando a boca da Lua em seguida.
Vi ele olhar pra mim e abaixar o olhar em seguida com uma expressão de arrependimento.
Klaus: Não queria ter feito isso com nenhum dos dois, eu sinto muito. --- Ele falou. --- A raiva acabou tomando conta de mim.
Dylan: Obrigado, Klaus. --- Falei e ele sorriu fraco apenas assentindo.
Lua se aconchegou a mim e respirou aliviada me abraçando apertado, envolvi meus braços ao redor dela e beijei sua cabeça.
Lua: O que te fez vir aqui? --- Ela perguntou ainda me abraçando.
Klaus: Confesso que não viria mesmo que quisesse, algo na minha cabeça pedia pra eu não fazer nada e só te ver morrer. --- Ele confessou. --- Mas outra parte me trazia lembranças com você, do tempo que nos divertimos bastante mesmo tudo sendo mentira.
Lua: Não foi mentira. --- Ela negou..
Klaus: Não há nada que me faça mudar de idéia, você conseguiu. --- Assentiu. ---- Rebekah e Caroline também estiveram no meu pé o dia todo então agradeça a elas depois.
Dylan: A maior parte disso veio de você, Klaus. --- Interrompi ele. --- Todo mundo sabe o quanto gosta da Lua...mesmo amando a Caroline.
Klaus: Talvez seja verdade. --- Ele concordou. --- Mas ela é feliz com você e isso importa pra mim.
Lua: Obrigada. --- Ela sussurrou, ele assentiu.
Klaus: Hope pediu pra entregar isso a vocês. --- Ele me entregou um envelope. --- É aniversário dela, sabem o quanto ela gosta de vocês.
Dylan: Achei que não fossemos mais bem vindos aqui.
Klaus: Marcel é o culpado disso tudo, não vocês. --- Ele respirou fundo antes de voltar a falar. --- Com ele eu me resolvo depois...você vem?
Ele olho Freya que assentiu com um meio sorriso e entrelaçou os braços ao dele.
Freya: Vou deixar vocês a sos, fico feliz que estejam bem. --- Ela sorriu e eles saíram.
Dylan: Porra, não sabe o quanto eu tô aliviado. --- Eu soltei a respiração que eu nem sabia que prendia.
Lua: Obrigada. --- Ela me abraçou apertado.
Dylan: Ei, olha pra mim. --- Segurei seu rosto. --- Eu amo você, Lua. Faria qualquer coisa pra te ver bem, sabe disso né?
Ela me olhou por uns segundos e sorriu, o sorriso mais lindo que eu já tinha visto na minha vida e eu tenho certeza que guardaria ele pra sempre na memória.
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Lua - Klaus Mikaelson
Vampirequal a probabilidade de morrer ficando contra o vampiro imortal mais perigoso do mundo? talvez o tédio realmente fosse o causador de mortes já que eu precisava descobrir qual iria ser o meu possível futuro, a minha história.