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LUA MORGAN

Depois daquela maldita luta eu tinha saído daquele lugar machucada e suja de sangue, eu só queria relaxar em um banheira enquanto tomava um bom vinho mas precisava achar Dylan e Hope. Saber se eles estavam bem era o principal agora e foi o que eu fiz, mandei mensagem pro Dylan em seguida.

Klaus: Não queria que tivesse participado disso. --- Ele veio do meu lado.

Lua: Eu também não, mas pelo visto já me envolvi demais. --- Falei observando as pessoas na rua me olhando, talvez pelo fato de eu estar suja de sangue por partes do meu corpo.

Klaus: Ela pode voltar e te machucar, sugiro que fique por perto. --- Respirou fundo, ele parecia incomodado. --- E sobre essas pessoas, é Halloween.

Lua: Melhor ainda. --- Sorri de lado e ele me olhou. --- N-não por ficar por perto, pelo fato de ser Halloween.

Klaus: Entendo. --- Ele riu. --- Parece preocupada com seu namoradinho. --- Ironizou.

Lua: A fase bonzinho não durou cinco minutos né? --- Revirei os olhos.

Klaus: Pelo que ouviu de mim por aí deveria saber que eu não sou tão bonzinho como pensou. --- Falou e eu engoli o seco sentindo um arrepio passar pela minha espinha mas me controlei.

Lua: Além disso é desatento também? --- Falei puxando o mesmo mais pra perto já que ele iria bater de cara com um poste, senti nossos corpos se esbarrem pelo fato de ele estar mais perto.

Klaus: Engraçadinha. --- A gente se olhou e riu.

Lua: Parece que chegamos. --- Olhei a faixada do Roussea'us.

Encontrei Dylan e Hope no bar conversando e rindo como se nada tivesse acontecido, eles nem notaram nossa presença.

Klaus: Parecem estar se divertindo pra quem quase morreu. --- Falou chamando a atenção dos dois que nos olharam.

Hope: Não banca o pai ciumento agora, por favor. --- Pediu.

Dylan: É, a gente so tava rindo. --- Deu de ombros e me olhou. --- Uau, você ta bem?

Lua: Eu tô ótima. --- Dei de ombros. --- Bom, já que por enquanto ta todo mundo bem eu vou embora.

Hope: Como assim por enquanto? --- Perguntou confusa. --- Pai?

Klaus: Esther ainda tá por aí, não sabemos em qual corpo mas tomem cuidado. --- Suspirou. --- Vou resolver isso logo, do meu jeito.

Lua: Se precisar de ajuda já sabe. --- Olhei ele que assentiu. --- Vou indo.

Fui em direção a porta mas logo fui senti alguém tocar meu braço e me virei vendo Dylan segurando o mesmo.

Dylan: Tem certeza que tá bem? --- Me olhou.

Lua: Dylan, eu tô bem. Só preciso ir pra casa. --- Eu respirei fundo e ele assentiu me soltando em seguida.

Fui o caminho inteiro observando as pessoas, os lugares e artes espalhadss pela rua até chegar em casa, tirar o salto e respirar aliviada por finalmente estar em casa.

Por algum motivo eu me sentia péssima aquele dia e cansada. As emoções dentro de mim estavam completamente misturadas e aquilo me deixava mal, me olhar no espelho e ver sangue pelo meu rosto me fazia voltar a realidade de que aquilo realmente me deixava cansada.

Viver por séculos sozinha no mundo não era nada fácil, nunca foi. Aquilo me vinha a tona sempre que tentavam fazer eu me sentir bem ou acompanhada.

Eu odiava que demonstrasse preocupação comigo pelo fato de eu me sentir culpada, e hoje aconteceu.

Eu rapidamente me recompus e entendi que já tinha colocado pra fora o suficiente, depois de me ajudar e me acalmar eu fui descansar na banheira com um bom vinho.

Ou melhor dizendo, várias garrafas até me fazerem perder os sentidos e ficar completamente bêbada.

A sensação que me deixava bem e me fazia sentir viva.

Eu coloquei uma música alta e dancei na minha própria casa como se nada tivesse acontecido, poucas coisas me faziam sentir viva e aquela era uma delas.

Lua - Klaus MikaelsonWhere stories live. Discover now