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LUA MORGAN

Hoje era o dia em que começariamos uma guerra com os originais, a maior burrada que eu já tinha cometido na minha vida e eu tinha todo o conhecimento disso.

Eu passei a noite inteira acordada me revirando na cama enquanto a Mel, que morava comigo me contava histórias sobre porquinhos pra tentar me fazer dormir. Dylan também participava daquilo mas por ligação, nós tivemos que ouvir histórias sobre porquinhos e rimos bastante de cada história como se nada fosse acontecer mais tarde.

Melissa: Uau, você tá uma gata! --- Me fez dar uma voltinha. --- Você realmente parece uma vilã.

Lua: Não acha que eu sou uma né? --- Perguntei e ela negou.

Melissa: Parte mocinha e parte vilã. --- Falou e eu ri empurrando ela. --- A maioria das vilãs são melhores que as mocinhas hein.

Lua: E a maioria das vilãs sempre acabam perdendo. --- Me olhei no espelho, ela revirou os olhos.

Melissa: Por isso você veio pra mudar tudo isso. --- Sorriu me olhando pelo reflexo do espelho. --- Você tá preparada?

Lua: É, eu tô. --- Assenti.

Meu celular tocou e eu atendi vendo Klaus no visor.

Lua: Oi, Klaus. --- Tentei parecer o mais normal possível.

Klaus: Você sumiu depois de...

Lua: É, sumi. --- Assenti. --- Não consegui me despedir.

Klaus: Você quer tomar um café? ou uma bebida? --- Ele perguntou, respirei fundo.

Lua: E-Eu não...eu não posso, Klaus. --- Minha voz saiu falhada.

Klaus: Aconteceu alguma coisa? Me parece estranha. Marcel fez algo? Se for eu juro por deus que eu...

Lua: Ninguém fez nada, Klaus. Eu fiz, eu fiz! Não posso sempre colocar a culpa nas minhas escolhas. Não, q-quer saber...eu preciso desligar.

Klaus: Lua...

Lua: Eu sinto muito, Klaus. --- Falei e desliguei a chamada em seguida.

Melissa: Você ta bem? --- Perguntou.

Lua: Eu tô, ótima. --- Forcei um sorriso. --- Podemos ir? Quero acabar logo com isso.

Melissa: Ahm, claro. --- Assentiu.

Lua: Vamos lá. --- Puxei a mesma pela mão indo até a sala, senti ela soltar minha mão e parar de andar.

Melissa: Antes de tudo. --- Me olhou. --- Preciso falar algumas coisas.

Lua: Não! Nem ouse. --- Neguei encarando ela.

Melissa: Lua! Eu preciso fazer a droga de um discurso se algo acontecer com alguma de nós duas! Não vou chorar no túmulo de ninguém! --- Falou incrédula me fazendo rir.

Lua: Pode chorar no meu hein, quero um enterro digno. --- Falei encarando ela que me empurrou.

Melissa: Cala a boca, vadia. --- Me puxou pelo braço novamente. --- Vamos logo, temos uma luta pra ganhar.

Nos fomos até a casa do Marcel, vi vários vampiros reunidos ali...vampiros que eu nunca tinha visto na minha vida todo esse tempo aqui. Marcel estava mesmo preparo, dessa vez mais que nunca.

Dylan: Lua. --- Ele chamou minha atenção e eu sorri indo de encontro a ele e o abraçando.

Lua: Oi! Tudo bem? --- Perguntei afundando minha cabeça em seu ombro e sentindo seu cheiro.

Dylan: Eu tô bem e você? --- Eu apenas assenti e me separei dele que foi cumprimentar Mel com um abraço.

Marcel: Achei que fossem fugir. --- Se aproximou.

Melissa: Eu também. --- Pensou alto, eu ri negando. --- Digo, óbvio que não!

Lua: Preciso cumprir minha parte do combinado assim como você precisa cumprir a sua. --- Encarei ele.

Marcel: Tanto a sua parte não se preocupe, aquelas bruxas ali vão ser responsáveis por trazer rua família de volta. --- Apontou pra um rodinha de bruxas, elas acenaram e eu apenas cumprimentei com a cabeça.

Lua: Ótimo, não vejo a hora disso tudo acabar. --- Respirei fundo.

Marcel: E você, Dylan? O que vai fazer depois de ganharmos isso? --- Perguntou, ele realmente era confiante.

Dylan: Logo você vai saber, Marcel. --- Piscou.

Marcel: Sem ressentimentos, lembra? --- Ironizou. --- Bom, espero que vocês estejam mesmo preparados.

Lua: Mais que você, acredite. --- Falei e ele se afastou.

Melissa: Eu não tô nenhum pouquinho preparada. --- Falou e rimos, de nervoso.

Marcel: Bom, como todo mundo aqui sabe hoje vamos enfrentar Klaus Mikaelson. Planejo isso a bastante tempo, hoje finalmente consegui botar em prática e parte disso graças a uma pessoa que está aqui. --- Ele me olhou, o encarei séria. --- Quero dizer que muitos aqui poderão morrer hoje, perder pessoas importantes mas muitos aqui poderão conseguir viver em paz, ao meu lado.

Melissa: Como que vive em paz ao lado dessa peste bubônica? --- Sussurrou, Dylan e eu rimos.

Marcel: Algum problema? --- Nos olhou diretamente.

Dylan: Nenhum, nadinha. --- Levantou os braços em rendição, Mel e eu concordamos.

Marcel: Como eu dizia, temos uma guerra pela frente. Klaus não faz ideia de que somos nos mas ele sabe que planejam algo contra ele, Klaus não tá sozinho...ele tem aliados fortes ao lado dele e nada disso vai ser fácil por isso precisamos mesmo ganhar de qualquer jeito. --- Falou alto. --- Sei que muitos aqui não estão confiantes e quero que saibam que quem ficar vai ter tudo de mim, ter acesso a minha cidade e o que ela tem a oferecer...mas quem sair pela aquela porta agora não vai ter nada, apenas o desprezo.

Melissa: Acesso a minha cidade. --- Imitou ele. --- A bebida ta cara, o gás ta caro, casa, tudo!

Lua: Mel, pelo amor. --- Prendi o riso.

Marcel: Quem não quiser lutar, quem for um fracote peço que saia pela aquela porta agora. --- Apontou pra porta. --- Mas quem quiser lutar como uma família, fiquem aqui e lutem!

Segundos depois algumas pessoas saíram e eu olhei pro Marcel negando, ele não conseguia nem fazer um bm discurso que convencesse essas pessoas de ficar...imagine ganhar essa maldita guerra.

Se fossemos depender do Marcel realmente estava mortos.

Marcel: Aos que ficaram, vamos a luta! --- Ele gritou, os vampiros gritaram em comemoração e eu revirei os olhos.

Lua - Klaus MikaelsonWhere stories live. Discover now