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LUA MORGAN

Klaus: É, gostei. --- Ele assentiu com um sorrisinho nos lábios.

Confesso que viajei um pouco nos lábios rosados dele ali na minha frente, confesso que Klaus era bastante atraente mas eu não estava ali pra isso. Eu estava ali pra investigar Klaus e fazer ele mudar de idéia em relação a Marcel.

Lua: V-Vamos levar esse então. --- Sorri fraco segurando o tapete, me virei mas logo senti ele tocar meu braço me fazendo parar ali.

Klaus: Lua. --- Ele chamou meu nome e eu olhei o mesmo.

Lua: Klaus.

Klaus: Não te agradeci por ontem. --- Ele falou.

Lua: Não precisa agradecer, faço isso por meus amigos. --- Eu falei não acreditando no que estava falando.

Klaus: Vou precisar de você do meu lado pra derrotar Esther. --- Ele disse e eu assenti.

Lua: Apesar de achar que consegue sozinho eu posso ajudar. --- Me gabei.

Klaus: Talvez eu volte atrás com essa idéia maluca. --- Ele ironizou e eu revirei os olhos.

Lua: Idiota. --- Eu ri olhando ele.

Nossos olhares se encontraram por um tempo até ele descer seu olhar pra minha boca, um calafrio passou pelo meu corpo e eu fiz o mesmo que ele olhando pra sua boca entre aberta. Quando dei por mim meu corpo estava próximo ao de Klaus, senti ele me puxar pelo pulso pra mais perto até nossos olhares se encontrarem mais uma vez.

Vi o mesmo se aproximar pra possivelmente me beijar até uma presença nos fazer se afastar aquele momento.

Marcel: Atrapalhei alguma coisa? --- Um tom irritado saiu da voz dele, me afastei do Klaus.

Klaus: Marcel, que bom te encontrar aqui. --- Ele falou sarcástico com um tom leve de irritação.

Marcel: Achei que estavam bem próximos, atrapalhei ou não? --- Me olhou.

Lua: Não foi o que viu. --- Neguei. --- Fico feliz que tenha gostado do tapete, Klaus.

Entreguei o tapete ao mesmo e uma nota de 50 pra que ele pudesse pagar, em seguida saí daquela situação vergonhosa. Não sei que merda iria acontecer ali mas aquilo era errado, eu não vim aqui pra isso.

Saí da loja rapidamente indo em direção ao beco e logo senti meu corpo ser puxado pra trás, vi Marcel me encarar com uma cara nada boa.

Lua: O que você quer, Marcel? --- Eu falei irritada.

Marcel: É sério? ia beijar ele?

Lua: Não? Ficou maluco? --- Empurrei ele.

Marcel: Eu sei bem o que eu vi e achei que você soubesse muito bem o que tinha vindo fazer aqui. --- Me encarou irritado.

Lua: Eu sempre fiz exatamente o que pediu e veja o que eu recebi em troca? é, exatamente nada. --- Eu ri nervosa.

Marcel: Não sei porquê eu fui esperar algo de você, não consegue fazer algo simples? --- Ele me encarou. --- Desde que chegou você só faz burrada! Sabe o que acontece quando você se apaixona por alguém? Você deixa a pessoa errar, você sabe bem disso quando confiou naquele cara! O que ele fez? Matou seus pais!

Lua: Eu tô tentando, ok? --- Eu gritei. --- Você acha que eu não tentei de tudo pra manter eles vivos?

Marcel: Se tivesse tentado eles seriam vivos e imortais, estariam vivos até hoje. --- Ele praticamente cuspiu as palavras.

Lua: Você não sabe todas as merdas que eu passei ou o quanto eu lutei pela segurança deles! --- Eu deixei as lágrimas caírem. --- Não sabe todas as merdas e lutas que eu enfrentei pra me manter viva todo esse tempo então não ouse abrir a boca pra falar das minhas dores!

Marcel: E-Eu..

Lua: Porquê você --- Eu apontei pra ele. --- Não faz a mínima ideia do quanto eu me culpo e do quanto ainda dói lembrar deles, não sabe o peso que é odiar viver aqui...sem eles.

Marcel: A questão não é essa! você vai acabar se apaixonado por ele e vai esquecer de todo o combinado. --- Ele praticamente gritou, dei um soco na cara dele.

Dylan: O que ta acontecendo aqui? --- Perguntou confuso.

Lua: Não é nada. --- Coloquei minha mão quebrada no lugar.

Marcel: Sua namoradinha ia beijar o Klaus. --- Ele limpou o sangue do nariz, Dylan me olhou.

Dylan: Você tá chorando? --- Ele tentou se aproximar e eu fiz sinal com a mão para que ele parasse.

Lua: Não ouse se aproximar de mim, não de novo. --- Eu limpei minhas lágrimas. --- E você, Marcel...vai pagar por cada palavra dita aqui.

Eu me virei pra sair dali o mais rápido possível.

Dessa vez nenhum veio atrás de mim, cheguei em casa rapidamente e fui na geladeira pegar uma bolsa de sangue e uma garrafa de Bourbon. Bebi a bolsa o mais rápido que pensei e logo fui abrindo a garrafa de Bourbon me afundando naquela bebida, eu precisava daquilo.

Um bom tempo depois de perder as contas de quantas garrafas eu tinha bebido a campainha tocou e eu neguei.

Lua: Não me faça levantar, por favor. --- Eu pedi fechando meus olhos.

Ouvi a porta abrir e nem me preocupei em abri os olhos, o efeito do álcool me deixava fora de si. Uma vampira alcoolizada e deprimida não era uma boa combinação.

Dylan: Não sabia o quão alcoólatra era até te ajudar ontem. --- Ouvi a voz dele e abri meus olhos.

Lua: F-Foi você? --- Eu perguntei e ele assentiu.

Dylan: É isso que amigos fazem né? --- Ele sorriu de lado. --- Quantas garrafas já bebeu?

Lua: Se veio aqui pra me dar sermão é melhor ir embora. --- Bebi mais um gole direto da garrafa.

Dylan: Não vim te dar sermão, vim beber com você. --- Ele tomou a garrafa e deu alguns goles.

Então eu sorri, Dylan era a pessoa certa pra estar comigo naquele momento.

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RECADO DA AUTORA

oi gente! desculpa a demora pra postar capítulo, testei positivo pra covid alguns dias atrás mas tô me cuidando agora...logo vou estar bem!
mandem energias positivas e se cuidem tá?
amo vocês! :)

Lua - Klaus MikaelsonOù les histoires vivent. Découvrez maintenant