LUA MORGAN
Lua: Ele tá morto. --- Falei assim que Marcel atendeu, eu ainda estava na estrada mas estava perto de casa.
Marcel: Ele falou algo? Perguntou sobre mim?
Lua: Só implorou pra não ser morto. --- Falei estacionando o carro em frente ao apartamento.
Marcel: E onde você tá agora? Não quer vir pro Rousseau's? Eu tô esperando Rebekah e uns amigos aqui.
Lua: Não sei se é uma boa idéia agora. --- Fechei a porta do carro. --- Tenho que conversar com o Dylan.
Marcel: Boa sorte. --- Suspirou. --- Se mudar de idéia me liga.
Lua: Valeu, ligo sim. --- Eu desliguei a chamada e fechei a porta do carro.
Cheguei em casa e abri a porta vendo Dylan sentado no meu sofá jogando algum joguinho no celular, ele notou minha presença e logo me olhou com um sorriso fraco.
Dylan: Você demorou. --- Ele levantou do sofá.
Lua: Tinha trabalhos a fazer. --- Mostrei minhas mãos que ainda estavam cheias de sangue e fui pro banheiro lavar as mesmas.
Dylan: E como foi? --- Perguntou me observando lavar as mãos.
Lua: Tudo sobre controle. --- Sorri fraco enxugando as mãos.
Dylan: Queria conversar comigo, aconteceu alguma coisa? --- Perguntou e fomos pra sala, fui em direção a prateleira de bebidas e coloquei em um copo Bourbon bebendo tudo em seguida.
Lua: Klaus e eu nos beijamos. --- Falei depois de secar o copo, eu ainda não conseguia manter meu olhar sobre ele.
Dylan: Q-Quando isso aconteceu? --- Ele perguntou com a voz afetada.
Lua: Ontem a noite. --- Respondi.
Dylan: Depois que me beijou? --- Ele perguntou. --- Olha pra mim, Lua! Olha pra mim!
Lua: Me desculpa. --- Eu finalmente olhei ele vendo o mesmo me olhar desapontado. --- E-Eu sei que não temos nada e...
Dylan: Você beijou ele depois de me beijar, tem noção do quanto foi filha da puta comigo? --- Perguntou, um nó se formou na minha garganta.
Lua: Me desculpa. --- Eu pedi mais uma vez, vi lágrimas formarem em seus olhos.
Dylan: Eu sei que não temos nada e nem que me deve explicações mas você me deu liberdade, você me beijou e fez eu me sentir especial pra depois beijar outro cara como se eu não fosse nada? --- Ele perguntou com um olhar vago. --- Eu realmente me sinto um nada agora.
Lua: Não fala assim. --- Eu me aproximei dele segurando seu rosto. --- Eu gosto de você, gosto muito.
Dylan: Não como eu gosto. --- Ele negou me olhando nos olhos. --- E tudo bem, só não precisava beijar outro cara depois de me beijar.
Lua: Eu sinto muito, Dylan. --- Eu sussurrei e ele negou se afastando. --- Sinto muito por beijar ele.
Dylan: Você me magoou hoje. --- Ele assentiu. --- E foi a primeira garota que me deixou triste.
Senti meus olhos lacrimejarem e lágrimas se formarem de repente vindo como uma torneira, eu não conseguia controlar. Eu podia ser a pior pessoa do mundo mas eu odiava magoar as pessoas assim, nada me deixava tão triste do que magoar alguém.
Lua: Eu sei que eu te magoei mas eu te contei, te falei a verdade mesmo sabendo que poderia te magoar! --- Encarei ele. --- Nós não temos nada sério, Dylan.
Dylan: Você não entendeu ainda? --- Ele praticamente gritou. -- Pouco me importa se beijou aquele filho da puta, a questão é você ter me beijado e me dado liberdade pra depois beijar ele minutos depois de me beijar como se não significasse nada pra você! realmente não significou?
Lua: Significou! E muito, não fala o que não sabe. --- Eu neguei e me aproximei. --- Eu realmente gosto de você.
Dylan: Se gostasse não faria essa merda toda, mas tudo bem. --- Ele riu nervoso. --- Faz o que quiser.
Lua: Dylan...
Dylan: Se cuida, Lua. --- Ele saiu pela porta batendo ela com força, acabei me descontrolado e jogando no chão as coisas que estavam na mesa.
Eu estava irritada comigo por me deixar chegar naquela situação, eu estava errada e eu sabia daquilo. Ele não tinha que passar por isso, não tínhamos nada sério mas estavamos começando algo e eu tinha acabado de beijar ele pra depois beijar o Klaus. O que diabos eu tinha na cabeça?
Meu celular tocou e eu atendi o mesmo ao ver que era o Marcel.
Lua: O que você quer Marcel? --- Eu falei assim que atendi.
Rebekah: Uau, que mal humor é esse? --- Perguntou com a voz afetada.
Lua: Rebekah, é você?! --- Respirei fundo. --- A-Aconteceram algumas coisas.
Rebekah: Você tava chorando? --- Ela perguntou ficando séria.
Lua: Não. --- Neguei. --- Ta tudo bem agora, eu e Dylan só brigamos.
Rebekah: Eu te dou dez minutos pra você chegar aqui, se pensa que vai ficar em casa triste por um cara tá muito enganada! -- Ela falou e eu ri fraco.
Lua: Não tô no clima, amor. Mas obrigada. --- Eu suspirei.
Rebekah: Não aceito um não como resposta, você tem dez minutos! --- Ela falou e logo desligou a chamada.
Eu respirei fundo e limpei minhas lágrimas me rendendo, discutir com Rebekah não valia a pena. Eu tinha que ir ou ela não me deixaria em paz, nunca fomos tão próximas mas estávamos ficando bem amigas. Fui ao banheiro e tomei um banho, me arrumei devidamente e logo estava pronta pra ir ao Rousseau's.
Cheguei lá vendo o mesmo cheio, entrei com um pouco de dificuldade até ver Rebekah, Marcel, Hope e Cami perto do balcão. Rebekah me viu e levantou vindo me dar um abraço acolhedor, eu sorri.
Rebekah: Você tá linda. --- Ela sorriu me olhando.
Lua: Você também tá maravilhosa. --- Sorri. --- Movimento aqui tá grande né.
Rebekah: Tem lá suas fases. --- Deu de ombros e voltamos pro balcão.
Lua: Oi gente. --- Acenei pro Marcel e pra Hope.
Hope me olhou mas logo voltou a atenção pro celular parecendo ler alguma coisa, vi a mesma me encarar negando e levantar do balcão esbarrando em mim saindo dali em seguida. Eu respirei fundo tentando me controlar e Rebekah me olhou confusa assim como Marcel e Cami.
Camille: O que deu nela?
Lua: Parece que ela descobriu que eu beijei o Klaus.
Marcel: Você o quê? --- Ele quase engasgou com a bebida e levantou do balcão. --- Que merda você tem na cabeça?
Ele perguntou irritado, eu sabia que dali por diante eu iria ouvir muita coisa.
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Lua - Klaus Mikaelson
Vampirequal a probabilidade de morrer ficando contra o vampiro imortal mais perigoso do mundo? talvez o tédio realmente fosse o causador de mortes já que eu precisava descobrir qual iria ser o meu possível futuro, a minha história.