"Uma história sobre Amor e Eternidade."
Primeiro livro da trilogia.
Depois que sua mãe morreu misteriosamente, Naomi viu sua vida se transformar rapidamente em algo mais estranho. Em um certo dia, ela acabou encontrando um colar capaz de levá-la pa...
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— Acorde. Você está bem?
Naomi ouviu uma voz masculina que não soube identificar, era uma voz mais suave. Seu corpo latejava, estava sendo difícil de se mexer, ela se esforçou para abrir seus olhos, só conseguiu abrir porque a pessoa que a chamava estava em frente a luz.
— Você está bem? — Perguntou novamente.
Ela não conseguia emitir nenhum som devido a dor em seu corpo. Ela sabia que conseguia falar, que tinha forças para isso.
Mas enquanto ela tentava ter forças para falar, ela só olhava para o olhar daquele rapaz que era de um azul magnético, mas belo que o azul do céu.
Foi a primeira coisa que reparou quando abriu os olhos, foi difícil de desviar o olhar, eram olhos tão lindos que ela só queria conseguir falar para poder elogia-los.
— Você está bem? Consegue levantar? — Ele falou um pouco impaciente, fazendo Naomi sair de seus pensamentos.
— Estou só um pouco dolorida, para ser sincera. — No fundo ela só queria elogiar os olhos dele, mas achou melhor responder ele.
— Você estava jogada aqui no meio do nada, achei que poderia precisar de ajuda. Se estiver bem, você pode ir para sua casa.
Ela olhou ao seu redor, realmente não havia nada além de um longo gramado e mais ao fundo colinas, o céu estava azul e o sol ainda estava fraco. Ela não sabia onde estava, não era nada parecido com o lugar onde ela morava e o último lugar que ela se lembrava que estava era o jardim de sua tia.
— Onde eu estou?
— Você bateu a cabeça?
Ele não entendeu, se alguém que estava inconsciente e no meio do nada não sabe onde esta, deve ter acontecido alguma coisa.
— Não, eu lembro que eu estava no jardim da minha tia, então uma mulher colocou uma gargantilha em mim e eu não me lembro de nada. — Colocou no dedo indicador em cima do rubi da gargantilha.
— E onde sua tia mora?
— Ela... Ela... — Não conseguia se lembrar do lugar ao certo.
O rapaz olhou impaciente para o lado, deu um longo suspiro e falou:
— Você deve ter batido a cabeça, nem tente ficar esforçando muito. Eu estou indo para minha casa, talvez tenha algo que possa te ajudar, então depois você pode ir para sua casa.
— Muito obrigada!
Ele se levantou e a ajudou a se levantar. Viu que ela conseguia andar sozinha, mas com dificuldades, ela mancava e grunhia baixinho de dor. Então resolveu andar na velocidade que ela aguentava.
— A luta deve ter sido boa, ou não... — Falou sem olhar para Naomi.
— Não, não foi. Foi o pior dia da minha vida e eu nem sei onde eu estou...
