Chapter Thirty-Eight: Three Will Be Two Again

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"Me mostre um herói que eu lhe escreverei uma tragédia"

"Me mostre um herói que eu lhe escreverei uma tragédia"

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Outubro de 1998

Quando Harry subiu novamente da Câmara, Ron no seus braços, ele se deparou com Cal ansioso.

- Está feito - garantiu ao seu melhor amigo, que comemorou levemente.

Ele, então, sibilou uma última vez para aquela torneira, trancando a Câmara Secreta e o seu monstro morto para sempre.

- Vão para as suas posições - Harry disse aos dois homens. - Voldemort está se aproximando. Ele já sabe que temos as Horcruxes e as destruímos. Temos, na melhor das hipóteses, algumas horas.

- E você? - Ron perguntou.

- Preciso ir à um lugar antes.

Quando ele se separou dos seus amigos, Harry seguiu o caminho até os aposentos que dividia com Hermione.

Numa caixa escondida embaixo da sua cama, ele guardava três varinhas. A de Bellatrix, separada das outras, a de Severus e a de Dumbledore.

Lembrava-se vividamente do momento que as recolheu naquela noite em maio. Seus dedos estavam trêmulos com tudo o que tinha acontecido e ele resolveu fazer isso pelo homem que era seu amigo, pelo que foi um avô em vários momentos, e simplesmente quis ter uma prova que superou a assassina da sua filha.

A varinha de Severus não era compatível com ele, mas não se sentia ruim no toque. A de Bellatrix era simplesmente repulsiva, mas a de Albus... Tinha algo nela que fazia seu sangue vibrar com a magia, inclusive a que ele recebeu.

A pulga que estava atrás da sua orelha aumentou com isso, então ele pegou a varinha do velho, guardou as outras duas, e seguiu em direção ao escritório do diretor — agora da diretora.

Após dar a senha e a gárgula se abrir para ele, Harry subiu as escadas rapidamente, agradecendo mentalmente ao ver o escritório vazio.

Diferente de quando Dumbledore ocupava o posto de diretor, a sala estava mais limpa, sem todas as bugigangas. Ele já tinha notado isso, é claro, mas nunca tinha percebido que gostava daquela bagunça organizada do ex-diretor.

Porém, como todo ex-diretor falecido, Albus tinha seu quadro pendurado na parede mais ao fundo do cômodo.

- Olá, Harry, meu garoto - ele o cumprimentou. - Tantas vezes que você passou por aqui, porém nem percebeu esse velho aqui.

Os olhos brilhantes cobertos pelos oclinhos em meia-lua vagaram até a varinha na mão de Harry.

- Ah, achei que ninguém iria descobrir. Quero dizer, desde que Gellert perdeu poder, essa história deixou de ser algo tido como uma verdade e passou a ser mito. Nem Voldemort cogitou procurá-las.

Death AngelWhere stories live. Discover now