" Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema; a excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar."
Se esconder, não deu certo. A traição teve um preço alto. A dor da perda machuca sempre.
Harry James P...
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Abril de 1998.
Quando Harry acordou, a enfermaria estava cheia. Todos estavam lá para vê-lo.
Com Hermione ainda dormindo, ele se desenrolou dela com cuidado para que ela descansasse mais.
Olhando todos ali, Harry só podia se lembrar de tudo que lhe foi dito.
Dumbledore estava, realmente, morrendo. Sua mãe e Snape fizeram as pazes depois de mais de vinte anos. Dora esperava um menino, que nomearia em homenagem ao seu pai, que morreu a mais de u ano, num atentado ao seu local de trabalho, e estava noiva de Charlie. Quase todos os trabalhos triviais e sem real importância na sociedade foram interrompidos por tempo indeterminado por causa da constante ameaça de ataques. O ministro Fudge estava sendo pressionado em seu cargo, e todos suspeitavam de algum infiltrado em cargo alto, provavelmente sob imperius.
As coisas estavam boas e péssimas ao mesmo tempo.
- Bom dia, flor do dia - Dora disse, sorrindo ao vê-lo se levantar.
- Dia, barriguda.
Ela sorriu com o apelido. Harry sabia que ela se sentia entediada por ter tido que se afastar do trabalho por causa do bebê, mas tentava ao máximo fingir que estava tudo bem. Ou queria se fazer acreditar que estava tudo bem.
- Que dia é hoje? - Harry perguntou, não lembrando se já tinha perguntado isso.
- Domingo de Páscoa, dia 12 de abril - Severus respondeu, desencostando da porta e se aproximando. - Como se sente? - perguntou entediado.
- Não precisa mais fingir que não se importa, Sevie - brincou Harry. - Eu sei que você sentiu falta das noites de conhaque.
- Pirralho.
- Eu me sinto ótimo. Revigorado. Pronto pra lutar contra mais um basilisco.
- Nem fudendo - Hermione resmungou da cama, abrindo os olhos. - Tente algo assim novamente, e eu te castro.
- Mas e quanto a promessa que você fez, hein? - ele disse, se aproximando com um ar brincalhão. - Prometemos dois ou três irmãos ou irmãs.
- Nós já sabemos que sangue não é tão essencial assim, não sabemos? - ela retrucou, se sentando com os cabelos armados.
- Vocês são estranhos - Calleb disse, rindo. - Senti falta disso.
- Por que não vamos todos pro salão principal? Tenho certeza que os alunos ficarão eufóricos ao verem Harry - Sirius sugeriu.
- Acredite, companheiro, eles surtarão. Estavam se roendo de preocupação, principalmente as cobras e os leões. Não me lembro de tê-los visto tão juntos quanto agora - Ron disse pra Harry, ao ver a dúvida em seus olhos.
