The Contract •Billie Eilish• |G!p|

7| The rules

Hey, meus amores.

Como estão?

Mais um capítulo pra você. Queria atualizar mais vezes. Porque eu amo escrever essa história

Enquanto estou com bloqueio na outra, nessa as coisas só fluem

Enfim, beijinhos. Amo vocês e boa leitura❤️

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Senti minha cabeça doer assim que eu me sentei na cama desconhecida por mim. Quando eu acordei, eu franzi o cenho, imaginando onde diabos eu poderia estar, e o que estava fazendo na casa de um desconhecido. Mas quando levantei, e andei pelo quarto enorme, saindo dele e dando de cara com o corredor longo, reconheci a casa de Billie.

Eu nunca antes estive em seu quarto, e isso me causou certa confusão.

Mas assim que reconheci a casa, ou melhor, sua mansão, os acontecimentos da noite passada ficaram um pouco mais claros na minha mente. Não só o jantar insuportável com pessoas mais insuportáveis ainda, mas a maneira que Billie me trouxe, me deu banho e cuidou de mim durante meu porre.

E então... Me lembrei também de olhar nos olhos da minha namorada falsa, e chamá-la de Blake. Ainda dizendo que a amava.

Deus, eu quero enfiar minha cara em um grande buraco e nunca mais sair de lá.

Billie pode pensar que eu só errei seu nome, certo? Ela pode não saber que o nome do meu ex noivo é Blake. Talvez ela nem se lembre desse pequeno detalhe, ou nem tenha prestado atenção.

Acreditando nesse pensamento, eu passei pelo corredor, indo até a sala e procurando pela dona da casa, mas tudo que eu vi foram caixas.

Caixas, muitas caixas.

Billie parecia até de mudanças.

Sendo levada pela curiosidade, eu me aproximei de uma dessas caixas, pegando um objeto que parecia familiar demais para mim.

— Esse quadro é meu — tive a certeza ao ver minha assinatura no canto.

Era um quadro que eu fiz durante minhas primeiras aulas da faculdade, por isso ele sempre teria um lugar reservado no meu coração.

Olhei melhor a mesma caixa, encontrando outro pertence meu.

Um urso de pelúcia, dado por Zayden no meu aniversário de dezesseis anos.

Era meu último ano, eu já tinha planos de me mudar e fazer faculdade de Belas Artes na América. Meu irmão, querendo me incentivar e apoiar meu sonho, me deu esse ursinho onde ele mesmo tinha pintado.

Zay também era artista. Meu irmão era muito bom com o grafite, e já tinha feito muitas artes nas ruas de South Shields, a cidade em que nasci no Reino Unido.

Guardei o presente de Zay, continuando a olhar as caixas. Eram todas coisas minhas. Tinham roupas, acessórios. Objetos que não deveriam estar na sala de Billie.

Minha mente ficou ainda mais confusa quando vi Alora passar pela porta com mais uma caixa. Ela levou um pequeno susto comigo, mas sorriu, disfarçando.

— Bom dia, flor do dia — a roqueira me desejou, sem tirar o sorriso.

Alora estava sempre sorrindo.

Suas roupas ainda eram pesadas, acompanhando sua maquiagem e seus cabelos presos em duas partes. Mas o sorriso era acolhedor, como sempre.

— Bom dia... O que é tudo isso? — a japonesa não me respondeu, apenas sorriu de lado, como se soubesse exatamente o que estava acontecendo.