34| The business talk

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Hey, como estão??

Espero que estejam bem e que a semana esteja sendo boa.

Esse capítulo é relativamente pequeno comparado aos outros por motivos de:

Bloqueio. Eu sempre fico com bloqueio no fim das histórias porque eu sou PÉSSIMA com finais

E porque o próximo vai ser um complemento dele

Enfim, boa leitura, amo vocês. Boa noite

━•━

Hazel está na minha sala faz algumas horas. Nós conversamos sobre a nossa futura gravadora, anotando tudo o que precisaríamos para colocar nossos planos em prática, já que antes de abrirmos de fato uma gravadora, precisaríamos pensar sobre várias questões antes.

Minha amiga está com o MacBook nas pernas, anotando algumas coisas importantes enquanto eu anotava no meu caderno.

Não sei ao certo se poderia chamar de caderno, ou agenda, ou diário. Eu anotava tudo de importante para mim ali. Desde letras de músicas até alguns desejos que eu queria cumprir.

— Eu vou conversar com a minha mãe. Eu sei que ela vai querer ajudar e ela está no ramo há mais tempo que a gente, ela pode nos dar alguma dicas, não sei. Posso falar com meu pai também, se eu encontrar um espaço na agenda dele — digo para Hazel, enquanto estamos sentadas no sofá da sala — JJ pode falar com os pais dele. Eles são donos de uma empresa de filmes, devem saber como funcionam essas coisas — Hazel assente.

— Posso falar com meu irmão. Ele pode nos ajudar com a parte burocrática — eu esqueci completamente que ainda tinha essa parte.

Não era simplesmente abrir uma gravadora e contratar artistas e pessoas para trabalhar com a gente. Precisamos de licença para isso.

— O mais importante, o foco principal em formar nossa gravadora, é sair da Rossini Records, com certeza. Mas também dar a oportunidade para que novos artistas não precisem passar pela mesma coisa que passamos. Sabe? Contratos absurdos, horas de trabalho desgastantes — ela diz, tirando o olhar do computador.

— Acha que a gente consegue? Parece... Bom de mais pra ser verdade — pondero, batendo a ponta da caneta no caderno.

Não que a gente fosse chegar ao nível dos Rossini's, mas nada é como nos conto de fadas. Também não podemos prometer algo para os artistas e depois não cumprir.

— As gravadoras atuais só visam o lucro, estão se fodendo para os artistas e por isso eles ficam tão fodidos psicologicamente. Não precisamos focar tanto no lucro já que, bem, dinheiro não é, e nunca foi o problema pra gente. A gente só precisa ganhar o suficiente para cobrir os funcionários e manter a empresa funcionando — Hazel da de ombros, o que faz sentido.

Mesmo se não tivéssemos o dinheiro da banda, ainda assim tinham nossos pais.

E eu tenho quase certeza que eles nos patrocinaram, caso a gente não queira usar dinheiro do nosso próprio bolso.

— Não vamos saber se não tentarmos. Nosso contrato com eles já chegou ao fim de um modo ou de outro. É a nossa escolha mudar de gravadora, ou simplesmente criar uma — Hazel se aproxima, se sentando do meu lado — Não vai ser fácil. Trabalho não é fácil, mas eu acho que vamos conseguir — ela sorri de forma reconfortante.

E saiu um pouco estranho pra mim, já que não estou acostumada a vê-la sorrindo. O único sorriso que eu estou acostumada a ver de Hazel era risos de sarcasmo e sorrisos maliciosos.

The Contract •Billie Eilish•  |G!p|حيث تعيش القصص. اكتشف الآن