Capítulo 3

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— Any Gabrielly 🦋

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Any Gabrielly 🦋.

  Eu passo a semana inteira fazendo dupla com Noah Urrea, mas não chegamos nem perto de começar o trabalho e nós deveríamos entregar hoje – sexta-feira. O trabalho não tem nada haver com a matéria, mas vai valer muitos pontos para biologia, e eu não quero perder esses pontos só porque o Noah é irresponsável com seus compromissos.

  O sinal acabou de tocar, e estamos todos saindo da aula temporária com o treinador, quando ele para tanto a mim, quanto o Noah Urrea na porta.

  — Os dois foram os únicos que ainda não entregaram o trabalho. — Ele diz e eu abro a boca para responder, mas sou interrompida. — Eu disse que queria ver interação social de verdade aqui…sabe, a boa e velha química entre dois seres humanos, mas tudo o que eu vi entre os dois foi inglês; diálogo desnecessário.
  — Desculpa, treinador. — Diz Noah — A culpa não é da Elly, é minha. Tive uma semana agitada.
  — Isso é verdade?

  O treinador olha para mim, mas eu ainda estou associando o fato de Noah Urrea ter me chamado pelo meu apelido. Não que eu tenha gostado. Na verdade, soa muito estranho quando pessoas da qual não tenho intimidade me chamam de "Elly".

  — Hum…é. — Afirmo, ainda um pouco confusa.
  — Eu geralmente não faço isso, mas só porque ele não pode reprovar em nenhuma matéria por causa do futebol, vou deixar que me entreguem o trabalho na segunda. Nada mais do que segunda. Estão liberados.

  Noah agradece ao treinador e vai embora na frente. Eu fico parada alguns segundos de frente para a mesa do professor, ainda raciocinando, só então eu vou atrás dele.

                   — Ei! Urrea! — Grito e corro atrás dele, que já estava quase sumindo pelo corredor.

  Ele para e olha pra mim.

  — Você tá livre hoje? Sei que íamos fazer o trabalho amanhã, mas quero acabar logo com isso. E são suas palavras, não minhas.
  — Sério? Hoje… eu tinha meio que um compromisso. — Noah morde o lábio inferior, pensativo, e só isso é o suficiente para me fazer pensar mil e uma perversidades.
  — Que tipo de compromisso?
  — Do tipo que não posso desmarcar. Foi mal, Rolim. — Ele sorri de canto e coça a nuca. — Mas amanhã ainda tá legal, né?
  — É…é. Pode ser.

  Abro um sorrisinho e ele acena enquanto se afasta, me deixando igual a uma idiota no meio do corredor vazio.

🍒

  A rua em que eu moro é cercada por casinhas brancas de dois andares, com telhados vermelhos, jardins perfeitos e varandas geralmente frequentadas por velhinhas fofoqueiras. É ridículo só ter duas pessoas da minha idade nessa rua e eu nem falar com elas, porque fico me sentindo uma adolescente vivendo num lar perfeitinho para idosos.

  Paro minha moto de frente para a garagem e ao lado do carro do meu pai, o que significa que ele já está em casa. É muito raro meu pai chegar em casa cedo, porque está sempre enfiado na bendita firma de contador dele – chatoooo. Tiro o capacete da cabeça, balançando meu cabelo loiro todo amassado de um lado para o outro, e tiro a chave da moto antes de entrar em casa. O lance de usar moto é que todos esperam que você seja uma garota que está sempre usando preto, jaqueta de couro, calças rasgadas, correntes e etc, mas eu não sou assim. Adoro moletom, mas não moletons qualquer, e sim os moletons caros, com estampa ou que parecem cropped's quentinhos. Combina perfeitamente com minhas saias, que geralmente são muito coladas no corpo. Para resumir: meu look é uma mistura de *Channel Número 1, com Dove Cameron em Liv e Maddy, quando ela era a Liv. Uma espécie de nerd chique ou por aí.

𝐴𝑙𝑙 𝐹𝑜𝑟 𝑈𝑠Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang