Capítulo 38

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MARIA JÚLIA

Meu pai não estava atendendo o celular e de certa forma isso me preocupava, mas era melhor assim. Chloe havia reservado um hotel mesmo eu dizendo que ficaríamos por enquanto na casa de Lucca, mas ela disse que era melhor ficar em um lugar com segurança e no fundo ela tinha razão.

Só passava na minha cabeça que sentimento horrível de desconfiança e medo do nosso próprio pai. Lucca me levou para a boate, na verdade para a nossa casa oficialmente, mas ele não sabia ainda.

Quando me pediu para morar com ele eu desconversei porque realmente achava cedo, mas depois de tudo o que passamos ele permaneceu ali comigo, do meu lado me dando todo o apoio do mundo, eu não tinha mais dúvidas.

Lucca: tira a roupa e quando terminar vai para o banheiro, tá bom? -ele falou assim que entramos em casa, ela não é grande, mas é aconchegante. Tem 2 quartos, sala, banheiro e cozinha e estava começando a criar vida-

Maju: hmm, o que você vai fazer comigo no banheiro na nossa primeira noite aqui? -falei baixinho enquanto caminhava até ele e meu namorado riu segurando meu rosto e roubando um selinho-

Lucca: confia em mim bebe -arqueei a sobrancelha e ele continuou rindo-

Maju: Já te falaram que você tem a maior cara de cafajeste?

Lucca: você é a primeira meu amor -mostrei língua e ele riu-

Entrei no quarto e tirei a roupa que estava colocando tudo dentro do cesto que havia algumas roupas dele, deixei o cabelo solto porque depois desses dias no hospital eu precisava tomar um banho por completo. Cheguei no banheiro e abri um sorriso ao ver a banheira com espuma e ele agachado no chão com a mão para ver se estava aquecida.

Lucca: está pronta te esperando -falou sorrindo e balancei a cabeça rindo baixinho-

Maju: o que eu fiz para merecer você? -perguntei e deixei as mãos caírem- sério, eu me pergunto todos os dias desde quando você entrou na minha vida -observei quando ele levantou indo na minha direção-

Lucca: Ei, você é a mulher mais foda que eu já conheci na vida -tocou meu rosto, fechei os olhos e abri em seguida, ele estava me olhando preocupado-

Maju: eu tenho o gene dele, diferente da Carol, ele está no meu sangue -foi difícil falar em voz alta assim do meu próprio pai, mas era a verdade-

Lucca: não, não repita isso -segurou meu rosto com as duas mãos e balançou a cabeça- posso ficar citando até amanhã todas as suas qualidades e ainda não daria conta.

Maju: está falando isso só porque sou sua namorada -resmunguei e ele riu baixo-

Lucca: você só é mandona, mas é a mandona mais coração mole que existe -ele suspirou e prendi o riso- você carregou uma responsa esse 1 mês sozinha, segurou a barra das 2 irmãs e seu pai, tem noção disso?

Maju: Tenho medo de ser como ele.

Lucca: você não é, e nem vai ser -roubou um selinho e aproximou a testa da minha- e eu sei como te acalmar, sabe? -falou baixo e senti um arrepio, uma mão desceu pelas minhas costas até chegar na minha bunda e apertou- 

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