C.6 - Love Poem

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Narrador

Carol esperava que Felipe a levasse para lancherem no mesmo lugar de sempre, mas ele tinha outros planos para aquela noite. Queria impressiona-la, no final daquela noite ele conseguiu fazer isso, mas não dá forma que esperava.

Mesmo tentando enganar seus próprios sentimentos, ele se sentia bem com a garota, especialmente bem. Era uma das suas companhias preferidas para sair.

Apesar de Carol sempre aparentar ser uma pessoa fria, era diferente com ele. Não foi fácil se aproximar da moça, mas diferente dos outros homens que tentavam xaveca-la, Felipe em específico foi persistente. Ainda que por pura curiosidade de saber como seria ficar com a pessoa mais peculiar que já conheceu.

Ele não tinha certeza se conseguiria mais que amizade, mas sempre sentiu uma atração romântica especial pela garota, porém não querendo assumir nada, gostava da liberdade e nunca negava a companhia de outras mulheres. Carol com o tempo se tornou acessível e uma companhia agradável para ele, uma amizade colorida. Felipe sabia que a amiga não ficava com mais ninguém além dele, porém não se preocupava com isso, ela não reclamava da situação.

- Desculpa, o horário. É que eu comecei a trabalhar ontem, saio de noite. - A garota disse sem jeito, geralmente saiam mais cedo para que pudessem passar mais tempo juntos.

- Porque você não falou antes? Eu posso te levar para casa todos os dias. - Ele falou de forma preocupada.

- Para qual das casas? - Virou em um sorriso malicioso. O moço deu uma gargalhada alta ao ver sua cara.

- Pra sua, idiota. Nossa você não presta. - Ele disse brincando.

- Eu não presto? Então tá saco de musculos. - Ela balançou a cabeça negando enquanto ria - Amador... Você melhorou sua nota em estruturas de cerâmica?...

Esse era o lado que poucos viam de Carol, por baixo daquela máscara de uma pessoa seria, sarcástica, e cheia de grosseirias tinha uma mulher forte, protetora e brincalhona.

Chegando em um restaurante mais caro do que os que costumavam ir ele puxou a cadeira para que ela sentasse e pediu um vinho barato. O que era diferente já que costumavam tomar cerveja.

Carol se perguntava o porquê de todo aquele tratamento. No fundo de seu subconsciente tinha a esperança que ele a pedisse em namoro, ou dissese que focaria somente nela daqui para frente.

O jantar ia seguindo normalmente até que algo favorável acontece, porém isso não quer dizer que ela gostaria que tivesse acontecido. O celular de Felipe toca, ela costumava ver números diferentes, mas dessa vez conseguiu assimilar o contato salvo com um emoji de girassol. Já havia visto aquele contato em específico algumas vezes, quando era aquele ele nunca ignorava.

- Desculpe preciso atender. - Ele se levantou demorou alguns minutos do lado de fora e voltou com um sorriso gentil.

- Quem era? - Apesar de se negar internamente Carol estava preocupada com a concorrência. Felipe nunca recusava suas ligações, mas esse era o caso do contato do girassol também. Exitia outra como ela?

- Um amigo. - Ele disse simples, ainda com a expressão doce e inocente. Ambos sabiam que não era apenas um amigo, mas Felipe gostava de se iludir ao pensar que Carol engolia aquilo.

- Porque você mente? - A moça se inclinou na mesa cansada daquela conversa repetitiva, cansou de fingir que acreditava.

- Mentir?

- Eu vi a foto, e era uma m... - Ela ia começar a falar as evidências, mas isso só levariam a ter uma discussão então respirou fundo e foi direto ao ponto. - Olha, Fê, eu estou cansada dessa situação.

My Celebrity - IUWhere stories live. Discover now