Capítulo 12

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             - Luna Lovegood, quem é? - A doce voz soou do celular e eu tive que conter um sorriso que ameçava a crescer. - Oi? Alguém aí?

              - O-oi! Luna... é o...Harry. - Digo e a linha fica muda, nem a respiração dela é possível ouvir.

               - Hazzy... - Sussurrou com a voz embargada e senti meus olhos se encherem de água. - É você mesmo?

                 - Sou eu Luna, sou eu.

                  - Ah meu Deus, você está...está realmente vivo. Graças a Deus, não sabe o alívio que é saber disso. - Disse e soltei o sorriso, não tinha porque o impedir. - Como conseguiu o meu número? Onde está?

                   Olhei para trás, para Gina que estava com a atenção voltada para o livro e prestando atenção em cada palavra que a pirralha dizia. Mordi o interior da minha bochecha, elas pareciam ter tido algo muito sério, talvez uma briga bem feia.

                   - Isso não é importante, acredite. - Volto minha atenção para o espelho a minha frente. - Estou com Cho e Theodore...

                 - Uau, já faz tempo que não os vejo. Nenhum de vocês, devem estar bem. Como estão? - Perguntou do seu jeitinho curioso e ao mesmo tempo preocupado.

                 - Estamos relativamente bem. - Meia verdade. - Eu só... só queria...eu...

                  - Eu sei. - Surpreso, totalmente surpreso. Talvez nem tanto, mas surpreso. - Me ligar para saber se eu sei sobre todo esse negócio de cidade mágica e filhos de reis e rainhas. É eu sei bem disso tudo.

                 - Que bom! Eu acho que é bom, porque até agora eu acho que foi bem fácil, mas estou com a leve sensação de que vai ficar tudo mais difícil. - Confessei e cocei a nuca em nervosismo.

                  - Vai sim, e isso é um fato. Não posso dizer muita coisa pelo celular, confesso que só estava esperando sua ligação e também confesso que estou atrás das pessoas que estão por aqui, nos Estados Unidos. - Sua voz derepente ficou animada. - Espero que não ligue, estou a um pé de encontrar Blaise Zabine, oque é bem difícil já que não tenho muitas informações sobre ele.

                    - É, bom...aparentemente a gente também não teria, tirando Cho e Theodore que se lembram dele. Eu nem cheguei a conhecer ele, então eu não sei muito sobre.

                     - Tem razão, mas enfim...estou perto, por isso viajei até New Orleans. - Franzi o cenho. - Ele está na cidade e estou indo a caminho do encontro que marquei com ele para falar sobre. Mas eu quero te dizer outra coisa.

                    - Sou todo ouvidos.

                   - Draco, ele esteve na minha casa a alguns meses. Antes de se tornar foragido, ele estava todo estranho, meio paranóico e falando coisas como "ele vai me pegar e depois vai pegar todos nós, não deveríamos ter sobrevivido" e "o alvo é ele, mas Luna...ele dizia umas coisas sobre borboletas e corações, eu não entendi nada" e também "eu vou fugir, Blaise viu nas cartas e me falou que o coração estava quebrado. O tempo corre Luna e você sabe disso melhor do que ninguém." - Citou e mais uma vez franzi o cenho. - É, confuso e sem nexo. Draco sabe disso tudo e falou para onde iria caso desse tudo errado.

                   - Para a Argentina, com a Pansy. - Conclui.

                   - Não, esse era o plano, fazer qualquer um pensar que ele estaria lá com ela, mas ele foi para o Brasil. É muito arriscado dizer mais detalhes, eu só tenho que dizer que é muito maior do que todos nós e é muito mais complicado do que pensávamos. - Através da ligação eu podia ouvir sons de carros, vozes de pessoas e passos bem apressados. - O coelho branco me visitou e disse para não perder a menina de vista, ela é uma das chaves mais importantes para...

Once Upon A TimeWhere stories live. Discover now