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- eu não vou te obrigar a ficar comigo, Deidara. Eu absolutamente não vou insistir depois de um não e não vou te fazer mal caso não me queira de volta. Eu só quero te ver feliz e, apesar de tudo que eu fiz, acho que ainda tenho um pouco de chance de fazer com que você seja feliz. Agora eu estou aqui, eu estou de volta e, caso você precise disso para ser feliz, eu posso ficar com Yodo para você sair tranquilo, para você se divertir e...- Obito sentiu um nó em sua garganta para tentar completar aquela frase. - para, talvez, ficar com outros alfas. E-eu realmente só quero te ver feliz, eu realmente te amo e dou minha vida por você.

O Uchiha suspirou alto e soluçou. O que faria para provar ao garoto que não era mais aquele adolescente filho da puta que o abandonou com sua filha no ventre?

Talvez uma tatuagem pudesse ajudar naquela situação.

Deidara iria ver que o alfa lhe pertencia e que todos iriam saber e ver seu nome estampado eternamente na pele do maior.

Talvez, também, pudesse preparar algumas surpresas para seu ômega e para sua bebê e podia tentar ser o mais presente possível na vida da criança.

Não via a hora de poder assumir de vez Yodo como sua filha, como seu filhote e como o resultado de anos de namoro para todo o mundo ver que era pai e alfa de duas pessoas perfeitas.

- e-eu te amo, Obito. V-você sabe que eu não vou conseguir ficar com outras pessoas e que eu sou...bem...seu...Minha felicidade é Yodo,  um dia foi você e pouco tempo atrás foi você e Yodo. - o ômega suspirou e encolheu as pernas. - e-eu quero tanto acreditar e voltar para você, mas não acho certo, não depois de tudo que eu sofri. Preciso de um tempo e preciso que você mostre que mudou. E-eu...Não sei mais o que fazer.

- eu sei, meu pequeno. Eu sei que deve ser difícil porque pra mim já é, então imagine para você? Eu não sofri metade do que você sofreu e sei que doeu muito ouvir as críticas e criar um bebê sozinho sabendo que o pai do filhote é um filho da puta que te abandonou grávido. Eu só te peço que confie em mim e me permita mostrar que mudei, que não sou imaturo e idiota como antes era. Eu juro pela minha cabeça que vou te reconquistar e que vou fazer esse nosso laço se fortificar cada vez mais. - pegou sua mão tão delicada e macia e a beijou com afeto.

- p-por que você tinha que voltar e bagunçar tudo, merda?! - Deidara surtou e socou o braço do sofá com raiva. Por que aquele babaca tinha voltado com atitudes de um pai de família tradicional? Por que ele parecia perfeito?

Por que ele estava tão belo?
Por que ele era tão atraente?
Por que ele lhe atraia tanto?
Por que sua ômega queria tanto se agarrar naquele alfa desgraçado e por que ela desejava ser infestada por ele igual na adolescência?

Sua vida estava devidamente estabilizada. Tinha um emprego, tinha uma filha incrível, tinha uma casa boa, tinha uma saúde mental levemente estável e estava feliz com sua família monoparental.

Mas agora ele voltará com um papo de bom alfa e estava em sua frente tentando provar que poderia confiar nele e ser seu ômega.

- que merda, Obito! E-eu estava indo tão bem, eu estava tentando te esquecer, puta que pariu! Por que você tinha que voltar e estragar tudo?! E se você só estar aqui pra me iludir? - Obito não abaixou o olhar e apenas permitiu que ele falasse o quanto quisesse. Deidara precisava desabafar e colocar tudo pra fora. - qual a sua intenção? Quer me engravidar e me abandonar denovo? Quer me fazer de depósito de crianças? Um bebê abandonado não está bom o suficiente para você?!

- Deidara...Se acalme, meu pequeno. Você sabe que não é assim, príncipe. Você sabe que eu nunca deixaria você grávido do meu bebê caso soubesse, você sabe que eu iria casar com você e que iria ser alguém muito presente em suas vidas. Você sabe que meu sonho sempre foi construir uma família com você, eu sempre te disse isso e as sensações da marca provam tal fato. Eu não sei quantas vezes preciso dizer e te provar que nada do que nós passamos foi fútil ou insensível, mas vou fazer isso quantas vezes forem necessárias para que acredite no que digo.

Laços - obidei Where stories live. Discover now