Vou até Jake, que continua de cabeça baixa, e acaricio suas costas.
Tony: Eu... me perdoe Jacob, por qualquer coisa.
Tony: Eu imagino que esteja com raiva de mim, mas eu gostaria de conversar calmamente com você... se quiser.
Jake: Não quero...
Tony: ... Tudo bem. — com o rosto molhado pelas lágrimas, ele fecha os olhos e balança a cabeça positivamente e se retira da casa.
Jake: Por que ele estava aqui?
Sn: Tem uma sacola de maçãs próximo a porta, ele deve ter trazido para a Lilly, e então viu você...
Jake: Merda.
Sn: Jake. Não acha que devia dar uma chance a ele? Ele não sabia sobre você.
Jake: E faz diferença?! Minha mãe me tratou mal por anos porque ele a deixou! Fui eu quem recebeu todo o ódio semeado por ele Sn! — ele se afasta de mim.
Jake: Minha mãe me odiou com todas as forças dela até a morte. — até ele se surpreendeu pelo o que acabou de falar, Jake nunca tinha falado na morte de sua mãe, eu já sabia mas nunca quis comentar antes que ele dissesse alguma coisa.
Sn: Jake... eu realmente sinto muito, de verdade. — seguro seu rosto fazendo ele olhar em meus olhos. — mas não pode culpar seu pai pelo comportamento impróprio da sua mãe.
Sn: Essa rejeição e esse ódio está fazendo mal a você, e também está te impedindo de ter uma boa relação com seu pai.
Jake: Eu não quero ter uma boa relação com ele.
Sn: Não? Não quer poder passar um dia na companhia dele e de suas irmãs? Ter uma relação saudável entre um pai e filho? Não quer poder passar um dia dos pais com ele ou receber um presente de aniversário dele? Não quer rir, chorar e brincar com ele?
Jake: Você não está falando de mim...
Sn: É acertou, eu estou falando de mim. Se fosse meu pai a entrar por aquela porta me pedindo perdão eu já teria pulado nos braços dele e feito tudo o que queria fazer enquanto ele esteve ausente.
Sn: Mas eu não posso Jake, porque meu pai nunca vai vir até mim me pedindo perdão... mas o seu veio.
Sn: Me diz que vai pensar nisso pelo menos.
Jake: Tudo bem.
Ficamos em silêncio por alguns segundos. Jake estava perdendo uma oportunidade única de finalmente se entender com seu pai e isso não é justo, com nenhum dos dois.
Jake: Onde fica o tal chalé simples?
Sn: Você quer ir para lá hoje?
Jake: Quanto antes sairmos daqui melhor.
Sn: Tudo bem, eu vou pedir o endereço a Hannah, mas não quer esperar eles chegarem para nos despedirmos?
Jake: Não é um adeus Sn, só vamos para uma casa a poucos metros daqui. — diz já se retirando de volta para o quarto.
Sn: Hum.
Parece que o hacker está de volta, essa necessidade de sair rapidamente para outro lugar quando algum problema aparece só pode ser coisa dele.
Me dirijo até o quarto onde está Jake e assim que adentro no cômodo, o vejo já arrumando nossas coisas, ou o pouco que se tinha, para sairmos. Enquanto ele faz isso, eu pego o meu celular e ligo para Hannah.
- Oi, precisam de alguma coisa?
Sn: Não Hannah, só queria avisar que eu e seu irmão estamos de saída, preciso que envie o endereço para mim.
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Minha chave
Fanfic18 de agosto, o dia do sequestro de minha irmã, o dia em que minha vida virou de cabeça para baixo após o desaparecimento de minha meia-irmã, Hannah, eu busco incansavelmente por pistas afim de encontrar qualquer coisa sobre seu paradeiro mas tudo o...
O que não foi revelado
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